segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Material didático na mira de criminosos e agora Marconi ?


Uma escola em região nobre de Goiânia, estudantes do ensino médio deixam material didático nas salas de aula, no pátio, na biblioteca. Livres para o horário do almoço, vão e voltam, como sempre fizeram, sem preocupação, como se o colégio fosse extensão de casa. Porém mal sabem que uma pequena gangue atua pelo pátio interno e salas, de olho no material didático.
A facilidade em furtar livros e materiais de colegas na escola e, sobretudo, de revendê-los em sebos da cidade tornou-se uma fonte de renda sedutora para alguns estudantes, mesmo sendo eles matriculados em instituições de alto poder aquisitivo.
Em junho, um colégio tradicional de Goiânia, na região Central, se deparou com a constatação recorrente de roubos de material didático do ensino médio. Em curto período de tempo, o número desse tipo de furto subiu exponencialmente dentro das dependências da instituição. Normalmente atualizados a cada ano, livros de disciplinas como Português ou Matemática chegam ao preço de 95 reais, sendo estes normalmente os mais visados. No processo de revenda em sebos, tais produtos chegam a render 40 ou 50 reais, dependendo do estado de conservação. Assim, os furtos se tornaram constantes e motivo de preocupação tanto dos pais quanto da direção e coordenação da escola. Foi preciso intervenção. O coordenador disciplinar visitou sala por sala do colégio, alertando os estudantes. O esquema não é um caso isolado. Esse tipo de furto é comum nas escolas de classe média de Goiânia, onde livros mais caros são adquiridos pelos pais. Uma coordenadora de um outro colégio de alto padrão confirma esse tipo de ocorrência. “Sempre houve roubos de material. É algo comum nas escolas. A nossa, por exemplo, não tem câmeras dentro das salas de aula, para evitar qualquer tipo de constrangimento aos professores. Mas a direção vai ter de acabar por ceder e colocar os equipamentos na sala”, diz.

Nenhum comentário :

Postar um comentário