sábado, 29 de março de 2014

Apesar de preferido pelos eleitores, Iris só seria candidato se aclamado pelo partido.

Notícias divulgadas hoje pelos jornalistas Jarbas Rodrigues e Fabiana Pulcineli, ambos de O Popular, anunciam que Iris Rezende teria desistido da candidatura ao Governo de Goiás. O motivo determinante seria a oficialização da candidatura de Antônio Gomide (PT) e sua renúncia ao mandato de Prefeito de Anápolis. "Só acho que depois do PT oficializar a pré-candidatura do prefeito de Anápolis, o que eles têm todo o direito, não há mais motivo para ainda manter meu nome como pré-candidato", teria afirmado Iris. O PT nacional teria acenado com a hipótese de abrir mão da candidatura própria caso o candidato do PMDB fosse Iris Rezende. Com a insistência de Friboi, que acha que pode comprar tudo e todos, o PT desistiu da aliança com o PMDB no primeiro turno. O fato é que a pré-candidatura do bilionário da carne, anunciada intempestivamente e balizada apenas pelos interesses financeiros da trupe peemedebista que o apoia,  barra qualquer atitude do líder Iris Rezende, que seria taxado de prepotente se impusesse seu nome, ainda que pelo prestígio que tem junto ao eleitorado goiano. Todas as pesquisas de intenções de votos têm colocado Iris como o único candidato capaz de superar Marconi Perillo, ao contrário de Friboi, que não deslancha e aparece sempre atrás de Vanderlan e do próprio Gomide. Se o interesse do PMDB fosse resgatar Goiás, outro nome não haveria senão o de Iris Rezende. Nos bastidores, simpatizantes da candidatura de Iris, dizem que, de fato, Iris não iria para uma disputa com o partido dividido e ressentido. Não repetiria 2010, quando parte das lideranças simplesmente cruzaram os braços, sobretudo, por falta de recursos financeiros. Naquela época, Iris deixou a Prefeitura de Goiânia, com 2 anos de mandato pela frente, atendendo ao chamado do partido. A pequena quantidade de candidatos às chapas proporcionais, estadual e federal, minguou a candidatura peemedebista, possibilitando a vitória de Perillo no segundo turno, ainda que por uma pequena margem. Sem a aliança com o PT e sem coesão dentro do próprio PMDB, o partido amargará, inevitavelmente, outra derrota para o governo de Goiás, seja qual for o candidato. Com Iris engajado na campanha, Friboi ainda teria uma pequena chance. Sem Iris, no entanto, essa chance é zero. E pelo que foi divulgado pelos jornalistas citados, Iris não dá sinais de que embarcará na campanha do "Boi", sobretudo pela forma como que se desenvolveu sua pré-candidatura. Ao impor o nome do Júnior, a ala friboizista alijou Iris Rezende do processo, numa estratégia absolutamente suicida. Só não o seria se a intenção for essa mesma: perder a eleição majoritária em 2014.

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