quarta-feira, 30 de abril de 2014

Ex-deputado, Ivan Ornelas, diz que Júnior Friboi comprou deputados do PMDB

Ex-deputado Ivan Ornelas (esquerda) pediu à executiva do
PMDB a expulsão de Júnior Friboi
O ex-deputado estadual goiano, Ivan Ornelas (PMDB), anunciou nessa quarta feira (30), que vai pedir à executiva do partido a expulsão do pré-candidato ao governo de Goiás, Júnior Friboi. Segundo matéria publicada no Diário de Goiás, Ornelas protocolou o pedido de expulsão baseado no entendimento de que "Friboi comprou apoios políticos". O ex-deputado cita a carta de desistência de Iris Rezende, onde o ex-prefeito de Goiânia diz que "o PMDB foi lançado ao mercado de especulações pouco republicanas". Sem meias palavras, Ivan Ornelas foi direto ao ponto: "Nós queremos estabelecer a ética e o discurso como meios de convencer o eleitorado. De repente aparece alguém que não tem discurso - e isso é público e notório - e com dinheiro consegue comprar deputados estaduais, federais, prefeitos, delegados e lideranças", denunciou. O peemedebista também acusou a executiva do partido de ter ignorado sua pré-candidatura ao governo de Goiás em virtude do poder econômico de Friboi. Confirmando o que todos os militantes já suspeitavam, Ivan Ornelas disparou: "os deputados que estão com ele (Friboi) não estão preocupados em elegê-lo governador. Eles não estão preocupados em quem vai ser o próximo governador, mas sim com as próprias reeleições. Eles (os deputados que apoiam Friboi) querem o dinheiro do Júnior na campanha e acham que podem se reeleger, querem viabilizar estrutura financeira de campanha". Como se vê, o sentimento de Ornelas é o mesmo da maioria dos peemedebistas que se pautam pela ideologia do partido. Desde o início estava muito claro que o interesse dos que apoiam Friboi em detrimento de Iris Rezende, ou qualquer outro membro do PMDB, não se coaduna com os interesses do partido e/ou de Goiás. Querem apenas a estrutura financeira do homem da carne em prol de seus próprios interesses. Lamentável que um partido histórico, de lutas e conquistas, como o PMDB, termine assim: um partido de aluguel barato. 

terça-feira, 29 de abril de 2014

Iris Rezende retira sua pré-candidatura ao governo de Goiás.

Em carta divulgada à imprensa hoje, 29/04, Iris Rezende comunica a retirada de seu nome como pré-candidato à eleição para o Governo de Goiás. Dirigindo-se ao PMDB e ao povo de Goiás, Iris, cuja história se confunde com a do PMDB e com o próprio estado de Goiás, falou da sua tristeza pela tomada da decisão e disse que optou pela desistência em respeito à sua história e ao povo goiano: "Tomo essa decisão em respeito ao meu partido, à minha história e, sobretudo, em respeito ao povo goiano". Mostrando-se magoado com os rumos que tomou a política partidária dentro do PMDB, Iris Rezende soou incisivo: "nunca pensei que veria o PMDB dividido internamente e lançado ao mercado de especulações pouco republicanas. Já participei de muitas disputas internas no partido, nacionais e em Goiás, ganhei e perdi, mas sempre foram embates leais, pautados por ideais. Não quero, contudo, que meu nome seja instrumento de cisão desse partido, que é resultado do sentimento de muitos goianos". Perde o PMDB e perde, sobretudo, Goiás e o povo goiano. Iris Rezende, por sua história e sua capacidade de administrar, era o único nome da oposição capaz de desbancar Perillo. As pesquisas de intenções de votos mostram isso. A insistência de Júnior Friboi, que desde sua filiação vem atropelando, desastradamente, a boa arte de fazer política, beneficia tão somente os seus cupinchas, algozes de Iris Rezende, e o próprio Governador, que vê, com a saída de Iris da disputa, cada vez mais perto o seu quarto mandato, para desespero dos cidadãos de bem de Goiás. A desistência do mito Iris Rezende, não faz de Friboi um vencedor dentro do PMDB, muito pelo contrário: os peemedebistas de verdade, aqueles que não se vendem, idealistas como o próprio Iris, estão fora da campanha e a vitória de Friboi não passa, na verdade, de uma vitória de "pirro", aquela cujo preço é muito maior do que a própria derrota. Os que pensam que venceram Iris, na verdade atiraram no próprio pé. São políticos voo de galinha e o maior legado que deixarão para suas gerações futuras é a covardia de terem traído o expoente máximo do PMDB goiano.    

domingo, 27 de abril de 2014

Iris Rezende é vítima da cobiça daqueles que sempre ajudou

Imaginem um grupo de amigos. Entre eles, um se sobressai. Traz pra si a responsabilidade de conduzir os outros. Com sua capacidade de liderança e empreendedorismo, dá o norte aos demais. Ajuda todo mundo, coloca-os em condições muito melhores do que eram antes. Os amigos que valeram-se da inexorável ajuda do líder maior, agora confortavelmente situados na vida, conseguem dar uma vida melhor à sua família. Criam seus filhos, os quais também valendo-se da condição criada por àquele que ajudou seus pais, vão à frente. Se formam e alcançam o sucesso. Esses, outrora crianças, conhecem gente nova, abastada e o trazem para dentro do grupo de amigos, onde estão seus pais e àquele que liderou-os desde o nascimento. O novato, criado fora do conceito de companheirismo e fidelidade pregado dentro do grupo, acostumado a ter tudo e ser o centro das atenções lá no seu espaço, não se contenta em ser coadjuvante. Começa a pregar a discórdia. Oferece vantagens financeiras aos meninos do grupo para que convençam seus pais de que o velho líder está ultrapassado. A covardia toma corpo. O homem que manteve de pé o grupo até então, vai perdendo os amigos. Traídos pela vaidade de um estranho endinheirado, esquecem-se de quando eram nada. Acham-se maiores do que a própria moral. Avalizam as certeiras punhaladas no velho amigo, líder de todos. Não sabem o que querem, não enxergam o desiderato que outrora sonharam junto com o amigo. E o líder tomba diante de uma injusta, vergonhosa e ardilosa manobra de seus liderados. A estória acima reflete bem o PMDB goiano de hoje. Os jovens peemedebistas, que venderam apoio a Friboi, trazem no sobrenome a herança daqueles que mereceram de Iris Rezende a mais honrosa prova de amizade e lealdade que um Líder poderia dar aos seus fiéis escudeiros. Os filhos daqueles os quais Iris Rezende sempre privilegiou com sua lealdade,  hoje cravam nas suas costas o punhal da traição. A covardia é, sem dúvidas, a pior atitude que um ser humano pode ter em relação a outro ser humano.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Iris Rezende é patrimônio do povo goiano.

O pleito de 1982 marcou a volta das eleições diretas para governador no Brasil, depois do golpe de 64. Em  Goiás, Iris Rezende voltou nos braços do povo para uma vitória esmagadora sobre Otávio Lage, o candidato da situação. Um dos gingles da campanha vencedora de Iris, cantava a força do ícone da política goiana, que depois de ser vereador e prefeito de Goiânia, havia sido cassado pelos militares. A letra era mais ou menos assim: "Iris é o povo; o povo o escolheu; quem está com Iris, está com Deus". Lembro-me dessa música, porque a ouvi muitas vezes junto com meu pai, que nutria e nutre uma admiração ímpar pelo administrador que transformou Goiás. E assim como meu velho, milhares de goianos têm verdadeira paixão pelo homem que fez de Goiás seu ideal de vida, que mudou o conceito de Goiás no Brasil e no mundo. Iris Rezende se transformou naquela figura que, de tão popular, o consideramos como ente de nossa família. Seu trabalho e sua dedicação ao estado, ao povo em geral, o fez, de certa forma, propriedade do povo goiano. Por sua atuação, Iris já não pertence mais ao Iris. O povo o tomou como seu. Dessa forma, não é demais dizer que o futuro político de Iris Rezende Machado não o pertence, tão somente. "Iris é o povo", já dizia a música. Abnegado e apaixonado por Goiás e sua gente, Iris não decide apenas por si ou por seus motivos, mas por aquilo que os goianos reivindicam. Como goiano, tenho absoluta certeza que o líder maior de Goiás não se curvará às pressões, sejam de que ordem for. Ouvirá o povo, e o atenderá. Goiás precisa de Iris Rezende. Iris é o povo e o povo é Iris.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Justiça goiana diz "NÃO" à censura de Marconi Perillo

Em decisão de mérito, o Juiz Péricles Di Montezuma, da 7ª Vara Cível de Goiânia, julgou improcedente ação de indenização movida pelo Governador de Goiás, Marconi Perillo, contra a Deputada Federal Iris Araújo Rezende Machado (PMDB/GO). Perillo alegava que a deputada havia proferido comentário desabonador à sua honra. Na sentença o juiz anotou: "As pessoas que gozam ou adquirem popularidade, especialmente no ramo político, estão sujeitas à crítica de seus concidadãos e cientes do risco de mitigação de seus direitos subjetivos da personalidade, em detrimento da transparência que a natureza de seu munus lhes impõe". E completou: "Ora, aquele que exerce ou pretende exercer cargo ou função pública, principalmente quando se trata de cargo eletivo, tem o dever de transparência decorrente do dever de probidade, de modo que seus atos e sua imagem são sempre suscetíveis a questionamentos e impugnações". Citando várias jurisprudências dos tribunais pátrios, o magistrado acentua que "a aceitação de uma função pública traz em si uma tácita submissão à crítica das demais pessoas. O sujeito se coloca em uma vitrina sujeita a inspeção e controle pelos interessados na administração dos assuntos da sociedade". Citando Alexandre de Moraes, Di Montezuma asseverou: "O Pretório Excelso tem acentuado que a prerrogativa constitucional da imunidade parlamentar em sentido material protege o parlamentar em todas as suas manifestações que guardem relação com o exercício do mandato, ainda que produzidas fora do recinto da própria Casa Legislativa", e conclui seu julgamento: "Ante o exposto, julgo improcedente o pedido – artigos 5º, IX e X, e 220, caput e § 1º, da CF. Condeno o requerente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 3.000,00 (três mil reais) – art. 20, §4º, CPC". Como se vê, ainda há juízes em Goiás, Magistrados independentes, verdadeiros guardiães das leis e da constituição federal. Dessa vez, Marconi Perillo, o homem público que vangloria-se de ter ganhado muito dinheiro com indenizações, não terá o que comemorar. Já seus rábulas foram presenteados com uma verdadeira aula de direito constitucional, ministrada pelo douto juiz de direito, muito embora tenha custado R$ 3 mil ao patrono.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Paulo Garcia (PT) decepciona o goianiense.

Paulo Garcia (PT) assumiu o mandato de Prefeito de Goiânia no segundo ano do mandato do então prefeito Iris Rezende, que deixou a Prefeitura para disputar o governo de Goiás. Em 2012, depois de um belo trabalho à frente do executivo da capital, Garcia foi eleito no primeiro turno da eleição municipal, vencendo com 57,38% dos votos o candidato do governador Marconi Perillo, Jovair Arantes, que teve pouco mais do que 14% dos votos válidos. Médico, de conduta ilibada e unanimidade quanto a sua honestidade, Paulo Garcia vem enfrentando dias difíceis na administração municipal. Projetos impopulares, como o aumento do IPTU, mudança do plano diretor da cidade, caos na saúde pública municipal e greve dos professores municipais fizeram a popularidade do prefeito despencar. O gestor, ungido nas urnas por seus méritos e abonado pelo padrinho Iris Rezende, vê sua situação agravar-se ainda mais pela deficiência na coleta do lixo da capital. A companhia de urbanização de Goiânia - COMURG, é alvo de ação do ministério público que acusa a direção da estatal de promover um rombo superior a R$ 50 milhões aos cofres da empresa, por, supostamente, ter firmado contratos ilegais e fraudado licitações, além de promoverem o sucateamento da frota de caminhões da companhia. Por esse motivo, a coleta de lixo em Goiânia foi comprometida, provocando um verdadeiro caos para os moradores. Não se compreende, entretanto, por que o Prefeito Paulo Garcia continua mantendo sob seu teto uma assessoria tão incompetente como essa da Prefeitura de Goiânia. Diante de tantas bolas foras, Paulo Garcia vai perdendo a credibilidade como gestor e, se não tomar providências, logo estará respondendo, também, pela improbidade de sua equipe. Lembrando a frase de plutarco acerca da mulher de César, o grande Romano, e contextualizando para o campo da política, "ao homem público não basta ser honesto, deve parecer honesto". O homem público não macula só a si mesmo, ele arrasta para a lama a imagem da democracia. Os 349.335 goianienses, que deram a Paulo Garcia uma esmagadora vitória no primeiro turno em 2012, esperavam mais do nobre prefeito de Goiânia.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Governo de Goiás joga para a platéia e concede aumento ilegal aos agentes da segurança pública.

Segundo o inciso VIII do artigo 73 da Lei 9504/97, também conhecida como Lei das Eleições, é vedado ao agente público "VIII - fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7° desta Lei e até a posse dos eleitos". O prazo estipulado no citado art. 7º da lei é de 180 dias e, no caso das eleições deste ano, o limite seria 08 de abril de 2014. Apegado num parecer controverso da Procuradoria Geral do Estado - PGE, o Governador de Goiás, Marconi Perillo, encaminhou à Assembléia, projeto de Lei que reajusta os subsídios dos oficiais da PM e demais praças da corporação e Bombeiros, em data posterior a permitida por lei. Fez isso também com o aumento dos agentes e escrivães da Polícia Civil de Goiás. Não obstante a ilegalidade do prazo para sanção, os aumentos são escalonados até 2017 e condicionados ao aumento real da receita líquida corrente do estado. Medida temerária do ponto de vista legal, a atitude do Governador é vista com ressalvas pelos goianos e pelas classes envolvidas. Dirigentes classistas são taxativos ao afirmar que trata-se de uma jogada eleitoreira de Marconi Perillo e que não terá aplicação prática, pois é certo que o ato do governador, por ilegal, será questionado juridicamente, jogando por terra o pseudo aumento concedido. Nas redes sociais, o ato de Perillo é visto como mais um sofismo, que tende a jogar sobre os ombros do judiciário uma culpa que ele não tem. À platéia, Marconi diria que cumpriu a sua parte, que concedeu o aumento e que, se a justiça cassou seu ato administrativo, a culpa não seria mais dele. Mais uma vez o governo de Perillo induz o povo ao erro e cria um imbróglio jurídico para safar-se de suas responsabilidades.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Governo de Perillo: o pior governo da vida dos goianos.

Marconi Perillo é um político em fim de carreira. Com rejeição que ultrapassa os 40%, o tucano que prometeu fazer o "melhor governo da vida dos goianos" tornou-se a maior decepção política do estado de Goiás. Governador em terceiro mandato, Perillo se equilibra na corda bamba desde quando a PF desbaratou a quadrilha do bicheiro Cachoeira, em fevereiro de 2012. Envolvido no imbróglio, conforme apurou a CPMI do Congresso, as ações do governador concentraram-se numa campanha midiática, cujo tema foi o de anunciar um Goiás que não existe na realidade. E a segurança pública revelou-se o "calcanhar de aquiles" do moribundo político. A Polícia Civil do estado reivindica, desde o ano passado, aumento salarial e equiparação com o salário dos delegados. Entre promessas e acordos não cumpridos, os policiais civis permaneceram mais de 90 dias em greve, quando então aceitaram, mais uma vez, a palavra empenhada do mandatário mor de Goiás. Infelizmente, risco n'água e palavra do governo é a mesma coisa. Hoje, 17/04, em entrevista coletiva, o Governador disse que "o aumento salarial para os policiais civis seria irresponsável". Numa tentativa eleitoreira de diminuir o impacto negativo que o seu recuo pode ter, Perillo condicionou o aumento dos salários de todos os integrantes da segurança pública de Goiás ao aumento da receita corrente líquida do Estado. Quis ficar bem na foto, mas, na realidade, mostra a incompetência e a falta de compromisso com o funcionalismo e, por conseguinte, com o povo goiano. O homem que venceu as eleições de 2010 apregoando que seria Iris Rezende o inimigo nº 1 dos funcionários públicos, revela-se, em 2014, o algoz dos trabalhadores. Entretanto, "não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido a luz" (Lucas 8:17). Esse dia chegou em Goiás. O governo de Perillo revela-se o "pior governo da vida dos goianos".

terça-feira, 15 de abril de 2014

Com Marconi Perillo, a violência triplica no Estado de Goiás.

O legado do governo tucano para Goiás, em especial para Goiânia, é desastroso. Reportagem divulgada no site conexaogo mostra que, nos 16 anos do tucanato em Goiás, a violência triplicou. E a situação ficou caótica nos últimos 3 anos do governo de Perillo. Num paralelo com o estado de São Paulo, o artigo de Filemon Pereira, mostra que enquanto lá os números regrediram, em Goiás, numa proporção inversa, os assassinatos dispararam. "Em 1998, ano em que Marconi Perillo venceu a disputa para o governo e chegou ao Poder, o Estado tinha uma média de 13,4 assassinatos por 100 mil habitantes. Em 2001, no terceiro ano do primeiro mandato do governador tucano, o porcentual já havia saltado para 21,5/100 mil habitantes (com registro de 1.102 assassinatos)", diz a matéria. E continua: "A escalada da violência em Goiás continuou evoluindo até o recorde, em 2013, quando mais de 2,5 mil pessoas foram assassinadas. Em termos estatísticos, Goiás atingiu uma média superior a 40 mortes violentas a cada 100 mil habitantes. Ou seja, em termos porcentuais, a violência em Goiás triplicou nos últimos 16 anos", conclui com muita propriedade, o jornalista. Infelizmente, o quadro em Goiânia é ainda pior. A média de homicídios na capital é de 44,56 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes e, por conta desse absurdo, Goiânia foi considerada a 28ª cidade mais violenta do mundo. Isso é surreal. Definitivamente, os 16 anos do governo Perillo é uma história para esquecermos. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Daniel Vilela é um político de terceira classe.

Daniel Vilela é deputado estadual pelo PMDB de Goiás, eleito em 2010. Antes foi um jogador de futebol que não deu certo. E como político segue o mesmo caminho da fracassada carreira futebolística. Vilela é um daqueles casos em que, sabe-se lá por que, consegue se eleger à sombra do pai, do tio ou do avô. Sem expressão, sem currículo e sem tino político, Daniel Vilela chegou a Assembléia basicamente pelo sobrenome que carrega. É filho do Prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, ex-governador e ex-senador do estado, afilhado político de Iris Rezende Machado, o maior líder político de Goiás. No parlamento goiano, os projetos apresentados por Daniel Vilela são inexpressivos. O mais recente, declara de utilidade pública a associação comercial e industrial de Jataí. Outro muda o nome do aeroporto de Mineiros. A maioria dos projetos apresentados pelo deputado são para declarar de utilidade pública alguma entidade e/ou associação. Só. No entanto, a maior declaração de inabilidade política do deputado, é, sem dúvidas, o apoio ao neófito Junior Friboi para candidato do PMDB ao governo de Goiás. Ao apoiar um novato sem nenhum predicado político, Daniel Vilela declara-se um político de terceira classe. Dá provas de que sua carreira será a de figurante e prova, para nós eleitores, que ser filho de político bem sucedido não o faz capaz de ser homem público. A pergunta que se impõe: por que Daniel Vilela não reivindicou para si o direito de ser o candidato do PMDB à sucessão de Marconi Perillo? Por que Daniel Vilela não se sentiu capaz de assumir a missão de renovar o partido, de ir à luta, de mudar o "quadro de derrotas" que serve de subterfúgio para reclamar o "novo"? Ao apoiar um sujeito que nunca se mediu nas urnas, Vilela se declara menor, se declara imprestável do ponto de vista político. Por que Friboi e não ele, um jovem deputado, com vigor suficiente para mudar Goiás? Por que? Talvez  porque ele, tal como no futebol, seja uma mentira política e seu único objetivo seja o de manter-se à sombra do poder, apresentando seus pífios projetos e locupletando-se da amizade dos abastados.

domingo, 13 de abril de 2014

No Twitter, Zé de Abreu coloca em dúvida o caráter de Lula.

O ator José de Abreu, usou sua conta no Twitter (@zehdeabreu), para cobrar uma posição de Lula e da presidente Dilma em favor de José Dirceu, mensaleiro condenado por corrupção passiva no processo do mensalão. Segundo o militante petista, os "companheiros" estão deixando o grão petista na chapada. "Se o PT não assumir uma defesa INTRANSIGENTE do Dirceu mostrará que é um partidinho de merda, como os outros", escreveu o adorador mais famoso do corrupto preso. Noutro post, bradou: "Temos que exigir de LULA uma postura condizente com o que Dirceu significou pra ele", sem explicar que postura espera do ex-presidente. Mais a frente, Zé de Abreu coloca em dúvida o caráter de Lula: "como confiar num líder que abandona seu companheiro numa prisão... O que fazem com Dirceu hoje, podem fazer comigo, com você, com qualquer um amanhã", disse o ator global referindo-se ao partido de Lula e Dilma, e completou: "Tô fora"! Ou Zé de Abreu é muito ingênuo ou perdeu o juízo de vez. Primeiro, porque esperar que Dilma, ou mesmo LULA, às vésperas de uma eleição, com a candidata do PT já enfraquecida com os escândalos da Petrobrás a pesar-lhe sobre os ombros, venha a público tomar partido de um condenado pela justiça do país que dirige, é querer que a vaca tussa; segundo,  o que ele propõe é uma verdadeira insurreição, um golpe de estado, algo que merece repreensão, inclusive juridicamente. Zé Dirceu é um presidiário condenado, com sentença transitado em julgado. Nem Lula, nem Dilma e muito menos o PT, enquanto partido, não podem e nem devem fazer nada por àquele que está segregado de acordo com a lei pátria. Zé Dirceu, como qualquer presidiário brasileiro, deve cumprir sua pena e pagar pelos seus crimes. Se precisasse escolher, eu diria que o Zé de Abreu perdeu o juízo!     

Editorial de O Popular: "Inexplicável silêncio".

O Jornal O Popular, publicou neste domingo (13/04) Editorial chamando a atenção para o silêncio sepulcral das casas legislativas de Goiás e de Goiânia e, em especial, dos senhores deputados e vereadores, sobre o escândalo desbaratado pela ação do MP/GO que revelou um esquema de contratação de funcionários fantasmas nas respectivas casas. Não se ouviu um único político goiano, nem mesmo aqueles que são ativos nas redes sociais, manifestar-se sobre o assunto. Esse silêncio não fica bem e pode dar margem a outras interpretações. Será que o nosso legislativo é caso perdido? Segue a íntegra do editoral do OPopular.
"A denúncia que o Ministério Público (MP) encaminhou à Justiça na semana passada sobre a Operação Poltergeist revela que o esquema de desvio de recursos públicos por meio da contratação de servidores fantasmas na Assembleia Legislativa existia pelo menos há 7 anos. O documento do MP traz detalhes sobre transferências de dinheiro de funcionários fantasmas para contas indicadas pelos coordenadores do esquema. Foram denunciadas 36 pessoas pelos crimes de peculato, associação em organização criminosa, quadrilha e lavagem de dinheiro, entre elas um deputado estadual e um vereador.
Curiosamente, o silêncio da Assembleia e da Câmara de Goiânia é inversamente proporcional ao ruidoso escândalo. Quanto mais provas aparecem a respeito desse esquema fraudulento mais silenciosos ficam os parlamentares. Diferentemente, o que se esperava era que aquela Casa tivesse o interesse de se explicar à população, de investigar com agilidade as graves suspeitas que recaem não apenas sobre o deputado diretamente envolvido, mas sobre todos os seus integrantes.
E a melhor forma de responder a sociedade é dar transparência a todas as informações sobre contratações de servidores feitas pela casa, além, claro, de investigar a sério o fato para punir os responsáveis pelos delitos. Se continuar em silêncio e sem nada fazer, a Assembleia estará passando uma péssima mensagem de si mesma a todos os eleitores em pleno ano eleitoral."

sábado, 12 de abril de 2014

Júnior Friboi mostra-se incauto e arrogante.

O discurso lido por Júnior Friboi durante evento que reuniu simpatizantes de sua pré-candidatura ao governo de Goiás, demonstra a prepotência e arrogância de um bem-sucedido empresário da iniciativa privada, porém a anos-luz de se tornar um político de sucesso. Incauto, depõe contra si logo nas primeiras linhas: "O político não pode mais fazer o que bem entende. Não, o povo já não aceita mais isso. Quer ser ouvido, e com razão", disse. Oras, por que então já não ouviu o povo? Esse povo que ele diz que precisa ser ouvido já disse que, como candidato do PMDB, prefere e quer Iris Rezende. Em todas as pesquisas de intenções de votos já divulgadas no estado, Iris aparece sempre como o mais bem situado, com até 5 vezes as intenções dada a Friboi. É arrogante, quando diz: "Eu ouvi muitas histórias do quanto vocês se sacrificaram nesses últimos 16 de derrotas". Quem muito se sacrificou e se sacrifica pelo PMDB, com certeza não são os seus aliados de última hora. E onde estava Friboi durante todo esse tempo de "sofrimento", como ele próprio aduz. Onde estava Friboi, senão formando fila com Marconi Perillo por um Goiás pior. Nesses últimos 16 anos de sacrifícios, como diz, Iris Rezende sempre respondeu aos anseios do partido e do povo, não fugiu à luta, manteve vivo o PMDB que hoje Friboi tenta "tomar" às custas do dinheiro. Falta a Friboi a humildade necessária para enxergar que está sendo usado por descompromissados com o PMDB e com o povo de Goiás. Definitivamente, o PMDB não ganha com Friboi, até porque talvez não seja esse o propósito maior do empresário da carne.     

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Irmão de Perillo, indiciado pelo MP/GO, fazia parte do "Clube da Nextel" de Cachoeira, segundo PF.

O irmão do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), Antônio Pires Perillo, conhecido como Toninho, indiciado ontem (10/04) pelo MP/GO pelos crimes de associação criminosa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, na ação que apura desvio de dinheiro público da Assembléia Legislativa e Câmara Municipal de Goiânia, decorrente da operação que ficou conhecida como "caça fantasmas", que consistia na contratação de funcionários fantasmas para as referidas casas e posterior devolução do dinheiro aos líderes do esquema, foi flagrado em escutas autorizadas pela justiça na Operação Monte Carlo da PF, que investigou o esquema do bicheiro Carlos Cachoeira. Na ocasião, segundo a PF, Toninho Perillo orientou um assessor direto de Cachoeira a participar de um lote específico de licitação na AGETOP, comandada à época por Jayme Ryncon, outro investigado na operação. De acordo com Reportagem da Folha, Toninho fazia parte do "Clube do Nextel" uma referência às pessoas ligadas ao empresário que dispunham de rádios habilitados nos Estados Unidos, supostamente antigrampo. A CPMI, criada para investigar o envolvimento de autoridades públicas com o empresário, chegou a pedir o indiciamento de Toninho Perillo, alegando que ele trabalhou intensamente para beneficiar a quadrilha. Agora, o indiciamento de Toninho Perillo por participação no esquema desvendado pela operação poltergeist, ressuscita os fantasmas que assombram Perillo e a remota chance de reeleição do tucano vai se dissipando.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Irmão do Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), é indiciado por associação em esquema de corrupção

Em ação proposta hoje, 10/04, o Ministério Público de Goiás pede a condenação de 36 pessoas envolvidas no esquema de contratação de funcionários fantasmas na Assembléia Legislativa de Goiás e Câmara Municipal de Goiânia. Entre os denunciados, além do Deputado Daniel Messac (PSDB) e do vereador de Goiânia Divino Rodrigues (PROS), está o irmão do Governador Marconi Perillo, Antônio Pires Perillo, conhecido no meio político como Toninho. Os denunciados irão responder por associação criminosa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, que é a apropriação de dinheiro público. Segundo o procurador geral de justiça, Lauro Machado, em um único caso foram desviados mais de R$ 400 mil, no prazo de um ano e meio. O indiciamento do irmão do Governador Marconi Perillo é, sem dúvidas, um tremendo baque para o político que aspira a reeleição, sobretudo porque ainda tentava se reerguer de outro escândalo que veio à tona a partir da Operação Monte Carlo da PF, quando foi desbaratado um dos maiores esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro de que se tem notícias em Goiás, comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, condenado a mais de 39 anos de cadeia. Na época, gravações mostraram a relação nada republicana de políticos goianos com o bicheiro, incluindo o próprio governador e o senador Demóstenes Torres, que teve o mandato cassado por seu envolvimento com a quadrilha. Dessa vez, o envolvimento do "primeiro irmão" de Goiás num esquema criminoso, como sustenta o MP/GO, pode jogar, definitivamente, uma pá de cal na pretensão do governador em tentar sua reeleição. Com rejeição que ultrapassa os 40%, Perillo, a partir do indiciamento de Toninho Perillo nesse vergonhoso esquema de corrupção, terá mais um elemento a emperrar-lhe o futuro político. 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Iris Rezende: "vamos mostrar ao povo, que o povo tá sendo enganado!"

Confirmando sua entrada no jogo eleitoral de 2014, Iris Rezende, em entrevista ao repórter Murilo Santos, vai direto ao ponto: "a situação do estado é a mais preocupante de toda história de Goiás". Na entrevista, o maior político do PMDB goiano e de Goiás, diz que aceitou participar do pleito/2014, porque não tinha o direito, pela sua história e por sua vida política, de resistir aos clamores e insistência da população. Iris diz que em 1998, quando Maguito Vilela desistiu da reeleição, não titubeou e se candidatou, porque se o PMDB, naquela ocasião, não tivesse candidato a tendência era acabar. Da mesma forma, em 2010, se não o fizesse se sentiria em débito com Goiás e seu povo e também com o PMDB, já que o partido não contava com um quadro disposto a encarar a disputa. Foi chamado e não pensou duas vezes em deixar dois anos de mandato na prefeitura de Goiânia para, mais uma vez, servir o partido e o povo de Goiás. "Eu estava sentindo que o Estado caminhava para um precipício administrativo, naquela altura eu já sentia isso", disse o ex-prefeito de Goiânia, para logo concluir: "se eu não tivesse feito isso, quando terminasse meu mandato na prefeitura eu estaria com dor na consciência". Democrático, Iris diz que vai para a convenção com a consciência tranquila de que é o órgão soberano do partido para escolher os candidatos. Perguntado se acredita que vence a convenção com tranquilidade, soou democrático: "eu não sei. Se amanhã porventura perder a convenção, não tenha dúvida, eu não terei um milímetro de revolta. Acato com humildade". Único nome da oposição capaz de vencer Perillo, o povo goiano que anseia por um Goiás possível de se viver em paz, torce para que o PMDB e coligados unam-se em torno do nome de Iris Rezende e assim possamos, de fato, dizer que dá gosto viver aqui.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Fabiana Pulcineli diz que pré-candidatura de Iris Rezende foi um "gesto de amor".

Em seu artigo dessa segunda (07/04), na coluna Cena Política, de O popular, Fabiana Pulcineli chama de "ato de amor" o fato de Iris Rezende ter se colocado na disputa para o governo de Goiás, disputando internamente com o magnata da carne, Júnior Friboi. "Tem mais peso seu 'gesto de amor' ou a estrutura financeira das campanhas?", pergunta a colunista referindo-se a Iris Rezende. O artigo de Fabiana corrobora a importância política de Iris para o Estado de Goiás e, sobretudo, para as novas gerações de políticos. "Aos 80 anos, Iris, que sempre deu sinais de que poderia ser candidato novamente, quer fazer da disputa interna com Júnior Friboi um teste: vale mais a história política de um líder ou o dinheiro?", escreveu Pulcineli. E finaliza: "mesmo se perder internamente, Iris acha que que terá deixado um exemplo às futuras gerações". Verdade verdadeira. De uma forma ou de outra, Iris não foge à luta e, mesmo consciente de que o dinheiro pode muito, não tem medo de colocar sua liderança em jogo quando o assunto é o futuro de Goiás e de seu povo. Um belo exemplo para essa turma de políticos "voo de galinha" que cercam Friboi e o impede de aprender política.

Honestidade assusta!

Marco Antônio da Silva e Karine Peyrot
Só vira notícia um acontecimento que tem uma grande relevância, ou é surpreendente, e merece ser levado a conhecimento de todos. E vejam só, vivemos no tempo em que pessoas com bom caráter e generosidade se tornam notícia. Ontem (07), vimos estampados nos jornais a história de Marco Antonio da Silva, 32, do Rio Grande do Sul, que achou um envelope com R$600,00 e duas contas a serem pagas. Apesar da nossa descrença na humanidade que nos levaria a crer em outro final, o segurança pagou as contas que encontrou, achou a dona das mesmas e ainda devolveu o troco. E claro, virou notícia. Chegamos a um ponto onde a malandragem, a falta de solidariedade e o respeito ao próximo são esperadas como atitudes normais e comuns nas pessoas. Um ato que deveria ser visto como obrigação e não como exceção e presenciado todos os dias, vira manchete. Tamanha é a ausência de honestidade em nossa sociedade. Começando pelos cidadãos comuns e chegando aos nossos governantes. É realmente de assustar que a honestidade nos assuste.

Por Jéssica Reges, Jornalista!

domingo, 6 de abril de 2014

Júnior Friboi é vítima de oportunistas!

O bilionário empresário da carne, José Batista Jr, o Júnior Friboi, começou ontem na política. Filiado ao PMDB no ano passado, o neófito da política, que antes havia passado por PSB e PSDB de Marconi Perillo, quis, ou quer, começar de cima. Sem problema de dinheiro, Friboi vislumbra, em seu primeiro projeto político, o governo de Goiás pelo maior partido da oposição. Louvável a pretensão do recém chegado peemedebista do ponto de vista democrático, porém intempestiva em se tratando de política partidária. O PMDB é um partido de lutas e grandes nomes, entre eles, o maior de toda sua história, Iris Rezende Machado. Envolvido por um bando de mercenários e oportunistas, Friboi começou errada sua trajetória política. Vítima de uma turma que está pensando apenas em sí própria, Friboi não se deu conta de que, diferentemente de uma empresa privada, a política é recheada de outras nuances que, inevitavelmente, conduzirão ao sucesso ou fracasso. E mais: a política não perdoa o amadorismo. Na política não basta dinheiro. Carisma e passado são fundamentais para o sucesso de uma eleição. Na política, o novo é construído de fatos passados, de exemplos e condutas diversas da velhas práticas, como o fisiologismo e interesses pessoais. Júnior, ainda é júnior. Não se deu conta de que esses que o incentivam a bater o pé por uma eleição majoritária, disposto a enfrentar tudo e todos, estão apenas a serviço da própria ganância, do próprio projeto de poder pessoal, da própria eleição. Obstruído pela sanha desmedida dos sanguessugas que querem apenas o seu dinheiro, Júnior Friboi alimenta uma vaidade traiçoeira, que o impede de aprender política, de construir sua própria história, de sentir o clamor das ruas e enxergar o anseios do eleitorado e assim pensar o melhor para Goiás e seu povo. Hoje, falta a Friboi a humildade dos verdadeiros estadistas e sobra-lhe más companhias. E assim, Júnior não se aprimora e pode, mesmo antes de começar, fechar para sempre as portas para a política, pois o povo não perdoa arrogância.

Reconhecido por sua coerência, Caiado dará tiro no pé se aliar a Perillo.

Ronaldo Caiado, sem dúvidas, é um político de muita personalidade, de opiniões firmes e conduta ilibada. É um político honesto e atuante, e isso ninguém pode negar. "Não admito que me encabrestem e nem encabresto ninguém", asseverou, recentemente, o deputado goiano, que, semana passada, foi nomeado líder da minoria no congresso, justamente por suas convicções e maneira peculiar de conduzir-se politicamente. Entretanto, burburinhos das rodas políticas insinuam que Caiado poderia aliar-se a Marconi Perillo e ser o candidato da base aliada do governo goiano ao senado. É possível, porém não condiria com a postura do deputado. Recentemente, em entrevista que concedeu a um canal de televisão, cuja fala reproduzimos aqui neste espaço, Ronaldo Caiado disse, com todas as letras, que "o estado de Goiás passa por um dos seus piores momentos" e que quer dar um basta nesse desgoverno, sugerindo que o atual governo é o responsável por essa situação. "Serviços precários, a saúde abandonada e o medo que cada vez mais toma conta de nossas ruas" - disse o deputado na oportunidade. E foi além: "o povo merece respeito". De fato, deputado, o povo merece respeito. E é em nome desse respeito que acreditamos que o senhor, por toda sua história na política goiana, não deve, jamais, sequer cogitar aliar-se a Marconi Perillo, pois, do contrário, estaria ajudando a perpetuar isso que o senhor mesmo chamou de desgoverno. É o que esperam seus eleitores.

sábado, 5 de abril de 2014

Atendendo ao apelo das ruas, Iris Rezende lança-se pré-candidato pelo PMDB.

"Não poderia mais ficar omisso e indiferente a tantos apelos. Estaria negando todo um passado político". Com essas palavras, Iris Rezende, o maior nome da política goiana e do PMDB, colocou seu nome à disposição do partido para disputar o governo do estado em 2014. O mais bem colocado nas pesquisas de intenções de votos pela oposição, é o único capaz de derrotar a máquina do governo Perillo, indicam vários institutos. Sabedor de sua importância para Goiás e para o povo em geral, Iris enfatizou que não cometeria o pecado da omissão, e ensinou: "Não é lícito a ninguém. A nenhum homem e a nenhuma mulher, a nenhum profissional, a nenhum jovem ficar omisso quando os destinos de Goiás estão em jogo". O ex-prefeito de Goiânia vem para a disputa preocupado, sobretudo, em salvar Goiás do caos que aqui se instalou desde a deflagração da Operação Monte Carlo da PF, que colocou o atual governador, Marconi Perillo, no epicentro de um dos maiores escândalos já vistos no estado. "O povo quer renovação no campo da lisura, da ética, do respeito ao povo. Mas não basta ser honesto, tem que fazer o que o povo espera do político. O povo quer alguém que trabalhe, não quem fica ostentando posição e usufruindo de benesses, muitas vezes ilicitamente", disse, o agora pré-candidato ao governo de Goiás pelo PMDB, Iris Rezende. Com mais de 50 anos de vida pública, Iris é reconhecido como o maior tocar de obras que Goiás já conheceu e possui um currículo invejável, tendo sido vereador, governador, senador, ministro da justiça e da agricultura e prefeito de Goiânia. Sem dúvidas, o povo goiano conta, doravante, com um nome de muito peso político e administrativo para devolver a Goiás a condição de um bom lugar para se viver.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Vaias a Marconi Perillo reforçam a rejeição do tucano.

Foto retirada do site www.conexaogo.com.br
O reinado de Marconi III caminha para o fim! É o que indicam as pesquisas de intenções de votos de vários institutos de Goiás. A rejeição do eleitorado ao governador em exercício, Marconi Perillo, é a mais alta entre todos os pré-candidatos ao cargo do executivo goiano. Não bastasse os números apresentados nas pesquisas, as aparições públicas do mandatário mor de Goiás têm sido marcadas por sonoras vaias àquele que prometera fazer "o melhor governo da vida dos goianos", mas que, no entanto, transformou o Estado num dos piores da federação para se viver, especialmente, pela alta taxa de criminalidade que assola Goiás e, principalmente, a capital, Goiânia, considerada a 28ª cidade mais violenta do mundo. Notícias publicadas no site conexãogo dão conta de que, em cerimônia de formatura dos alunos do PRONATEC, realizada hoje, 03/04, no Teatro Rio Vermelho, no Centro de Convenções, Marconi foi insistentemente vaiado por alunos e convidados. "O desconforto do governador foi evidente. A primeira reação de Marconi foi ficar com o rosto corado e, o semblante, mau humorado", diz a matéria assinada pelo Jornalista Eduardo Horácio. Ao que tudo indica, Marconi Perillo está prestes a encerrar um ciclo da política goiana. Foram 12 anos à frente do governo estadual, cujo três últimos macularam indelevelmente a imagem do político tucano, com denúncias de envolvimento em esquemas de corrupção e favorecimento ao bicheiro Carlos Cachoeira, condenado a mais de 39 anos de cadeia por sua ligação com o jogo ilegal, corrupção ativa, entre outros crimes.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Maguito Vilela: o Joaquim Silvério do PMDB goiano.

Conta-nos, a história, que Joaquim Silvério dos Reis foi aquele sujeitinho atoa que, por perdão de sua dívida com a coroa, delatou o movimento separatista conhecido como "Inconfidência Mineira", culminando com a morte do mártir do movimento, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, em 21 de abril de 1792. Como se vê, traição é coisa antiga. Maguito Vilela, político filiado ao PMDB/GO é Prefeito de Aparecida de Goiânia-Go., no exercício do segundo mandato. Capitaneado por Iris Rezende, Maguito foi vice-governador do estado, governador e senador da república. Sempre teve do líder maior do PMDB goiano, uma consideração incondicional e é indiscutível que deve muito de sua trajetória política a Iris Rezende Machado. Inclusive, o apoio de Iris foi fundamental para que Maguito assumisse a vice-presidência para assuntos de governo do Banco do Brasil em 2007, quando estava desempregado em virtude de ter perdido as eleições de 2006 para Alcides Rodrigues. Iris nunca o abandonou e o manteve vivo na cena política de Goiás. Hoje, lamentavelmente, Silvério dos Reis se personifica em Maguito Vilela. Depois de tudo que recebeu de Iris Rezende, o moço de Jataí conspira contra aquele que o projetou na política goiana e que sempre emprestou-lhe o carisma e liderança que amealhou às custas de muito trabalho e honradez. Corre à boca miúda, que Maguito, num projeto de poder pessoal que privilegia seu rebento Daniel Vilela, conspirou para que Junior Friboi persistisse na insana proposta de ser o candidato a governador do estado pelo PMDB. Segundo dizem, Maguito enxergou na exacerbada vaidade de Friboi, a oportunidade de alijar o líder maior do PMDB de Goiás da disputa majoritária de 2014, abrindo caminho para que, em 2018, Daniel Vilela se apresentasse como a liderança capaz de assumir o comando do estado. O projeto de Maguito, embora possa parecer uma hipótese absurda, faz todo sentido e envolve outros personagens da política goiana. A traição a Iris Rezende é apenas parte do jogo, que em outra ponta beneficiaria Marconi Perillo, o qual, em troca do favorecimento a sua reeleição, apoiaria a empreitada de Vilela em 2018. Na óptica de Maguito, Friboi é o bobo da corte, que de tão vaidoso não perceberia que está sendo usado nesse complô de uma família só e ainda bancaria com sua dinheirama a campanha "bem sucedida" de Vilela à Câmara Federal. Por neófito, Friboi é incauto. Já Maguito, mostra-se ardiloso e maquiavélico, certo de que o fim justifica os meios. Marconi agradece e espera 2018 chegar, na certeza de que nunca mais teremos um governador capaz de apurar o malfeito de seus 16 anos a frente do governo de Goiás.