domingo, 27 de abril de 2014

Iris Rezende é vítima da cobiça daqueles que sempre ajudou

Imaginem um grupo de amigos. Entre eles, um se sobressai. Traz pra si a responsabilidade de conduzir os outros. Com sua capacidade de liderança e empreendedorismo, dá o norte aos demais. Ajuda todo mundo, coloca-os em condições muito melhores do que eram antes. Os amigos que valeram-se da inexorável ajuda do líder maior, agora confortavelmente situados na vida, conseguem dar uma vida melhor à sua família. Criam seus filhos, os quais também valendo-se da condição criada por àquele que ajudou seus pais, vão à frente. Se formam e alcançam o sucesso. Esses, outrora crianças, conhecem gente nova, abastada e o trazem para dentro do grupo de amigos, onde estão seus pais e àquele que liderou-os desde o nascimento. O novato, criado fora do conceito de companheirismo e fidelidade pregado dentro do grupo, acostumado a ter tudo e ser o centro das atenções lá no seu espaço, não se contenta em ser coadjuvante. Começa a pregar a discórdia. Oferece vantagens financeiras aos meninos do grupo para que convençam seus pais de que o velho líder está ultrapassado. A covardia toma corpo. O homem que manteve de pé o grupo até então, vai perdendo os amigos. Traídos pela vaidade de um estranho endinheirado, esquecem-se de quando eram nada. Acham-se maiores do que a própria moral. Avalizam as certeiras punhaladas no velho amigo, líder de todos. Não sabem o que querem, não enxergam o desiderato que outrora sonharam junto com o amigo. E o líder tomba diante de uma injusta, vergonhosa e ardilosa manobra de seus liderados. A estória acima reflete bem o PMDB goiano de hoje. Os jovens peemedebistas, que venderam apoio a Friboi, trazem no sobrenome a herança daqueles que mereceram de Iris Rezende a mais honrosa prova de amizade e lealdade que um Líder poderia dar aos seus fiéis escudeiros. Os filhos daqueles os quais Iris Rezende sempre privilegiou com sua lealdade,  hoje cravam nas suas costas o punhal da traição. A covardia é, sem dúvidas, a pior atitude que um ser humano pode ter em relação a outro ser humano.

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