terça-feira, 1 de abril de 2014

Maguito Vilela: o Joaquim Silvério do PMDB goiano.

Conta-nos, a história, que Joaquim Silvério dos Reis foi aquele sujeitinho atoa que, por perdão de sua dívida com a coroa, delatou o movimento separatista conhecido como "Inconfidência Mineira", culminando com a morte do mártir do movimento, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, em 21 de abril de 1792. Como se vê, traição é coisa antiga. Maguito Vilela, político filiado ao PMDB/GO é Prefeito de Aparecida de Goiânia-Go., no exercício do segundo mandato. Capitaneado por Iris Rezende, Maguito foi vice-governador do estado, governador e senador da república. Sempre teve do líder maior do PMDB goiano, uma consideração incondicional e é indiscutível que deve muito de sua trajetória política a Iris Rezende Machado. Inclusive, o apoio de Iris foi fundamental para que Maguito assumisse a vice-presidência para assuntos de governo do Banco do Brasil em 2007, quando estava desempregado em virtude de ter perdido as eleições de 2006 para Alcides Rodrigues. Iris nunca o abandonou e o manteve vivo na cena política de Goiás. Hoje, lamentavelmente, Silvério dos Reis se personifica em Maguito Vilela. Depois de tudo que recebeu de Iris Rezende, o moço de Jataí conspira contra aquele que o projetou na política goiana e que sempre emprestou-lhe o carisma e liderança que amealhou às custas de muito trabalho e honradez. Corre à boca miúda, que Maguito, num projeto de poder pessoal que privilegia seu rebento Daniel Vilela, conspirou para que Junior Friboi persistisse na insana proposta de ser o candidato a governador do estado pelo PMDB. Segundo dizem, Maguito enxergou na exacerbada vaidade de Friboi, a oportunidade de alijar o líder maior do PMDB de Goiás da disputa majoritária de 2014, abrindo caminho para que, em 2018, Daniel Vilela se apresentasse como a liderança capaz de assumir o comando do estado. O projeto de Maguito, embora possa parecer uma hipótese absurda, faz todo sentido e envolve outros personagens da política goiana. A traição a Iris Rezende é apenas parte do jogo, que em outra ponta beneficiaria Marconi Perillo, o qual, em troca do favorecimento a sua reeleição, apoiaria a empreitada de Vilela em 2018. Na óptica de Maguito, Friboi é o bobo da corte, que de tão vaidoso não perceberia que está sendo usado nesse complô de uma família só e ainda bancaria com sua dinheirama a campanha "bem sucedida" de Vilela à Câmara Federal. Por neófito, Friboi é incauto. Já Maguito, mostra-se ardiloso e maquiavélico, certo de que o fim justifica os meios. Marconi agradece e espera 2018 chegar, na certeza de que nunca mais teremos um governador capaz de apurar o malfeito de seus 16 anos a frente do governo de Goiás. 

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