segunda-feira, 28 de julho de 2014

Assassinatos de mulheres em Goiânia: a falta de resposta das autoridades deixa a sociedade em pânico.

A polícia nega que haja um serial killer agindo em Goiânia, mas o fato é que as mortes teimam em acontecer e o assassino, ou assassinos, continuam soltos. Desde a morte da jovem Ana Maria Victor Duarte, de 26 anos, assassinada enquanto lanchava com amigos numa Sanduicheira do Setor Bueno, em Goiânia, no dia 14 de março deste ano, espalhou-se a tese de que haveria um deliquente matando mulheres na capital. De lá pra cá uma série de assassinatos contra jovens, aparentemente sem motivação alguma, ocorreram na cidade. Já são 11 as vítimas do suposto matador. A última morte aconteceu na madrugada de sábado, 26/07. A jovem Juliana Neubia Dias foi morta dentro do carro do namorado, no semáforo da Av. D com a Av. Mutirão, no Setor Bueno em Goiânia. O assassino parou ao lado do carro onde estava a jovem e, sem dizer nada, efetuou 3 disparos que acertaram a vítima. Horas antes, numa lanchonete do Jardim América, outra jovem, Daiane Ferreira de Morais, 18 anos, foi baleada nas costas, foi socorrida e encaminhada ao hospital. Felizmente seu quadro é estável e ela não corre risco de morrer. Como todos os outros homicídios, esses dois últimos casos também não possuem suspeitos e a polícia não sabe a motivação dos crimes. Todos os crimes guardam semelhanças entre si. As jovens foram baleadas sem que houvesse reação e em nenhum dos casos foram levados pertences das vítimas. A falta de respostas por parte das autoridades goianas faz aumentar a sensação de insegurança e, por conta disso, o pânico toma conta das mulheres da grande Goiânia. Jovens estão mudando seus hábitos com medo de serem as próximas vítimas. Não há como compreender que, após quase 5 meses de matança, a polícia civil não tenha chegado a nenhum suspeito. Não é crível que a inteligência policial não tenha conseguido estabelecer uma linha de investigação que pudesse chegar ao assassino ou assassinos dessas mulheres. A sociedade, absolutamente amedrontada, tranca-se em casa e assiste horrorizada as notícias de mais mortes. Até quando conviveremos com essa quadro de horror?

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