domingo, 31 de agosto de 2014

Acusado de ter recebido dinheiro sujo por serviços prestados a Perillo, o SERPES não tem moral para divulgar pesquisas em Goiás

Em Goiás é muito comum ouvir as pessoas se perguntando: "eu não voto em Marconi, não conheço ninguém que vota no Marconi. Como é possível ele aparecer sempre na frente nessas pesquisas eleitorais?" A resposta não é tão difícil assim. Não existe muito mistério quanto aos números apresentados. Ocorre que o Governo de Goiás, comandado por Marconi Perillo, já gastou, de 2011 a 2014, mais de R$ 500 milhões em propaganda, ou seja, mais de meio bilhão de reais. Os beneficiários de toda essa fortuna é a mídia goiana, formada por rádios, jornais e televisão, além de blogs sem nenhum compromisso com a verdade. Os institutos de pesquisas, sempre estão ligados a algum tipo de veículo de comunicação e não fazem pesquisas de graça. Logo, se é tão difícil encontrar eleitor que vota em Marconi mas ele está sempre liderando as pesquisas, é crível concluir que essas pesquisas atendem aos interesses de quem paga por elas. Ademais, esse expediente tem um grande poder de indução do eleitorado. Infelizmente o eleitor brasileiro, e nele se inclui o goiano, tem o hábito de não "perder" seu voto. É muito comum ouvirmos as pessoas dizendo que vota em fulano porque ele vai ganhar "mesmo", já que as famigeradas pesquisas apontam o tal candidato disparado na frente. Em Goiás é assim. Esse instituto SERPES, que hoje divulgou pesquisa dando Perillo 15 pontos à frente d Iris, está, desde 2010, moralmente impedido de fazer pesquisas de intenção de votos em Goiás. Digo e repito: o SERPES está moralmente impedido de divulgar pesquisas em Goiás. E a razão é lógica: Ana Cardozo de Lorenzo, dona da empresa SERPES Pesquisas de Opinião e Mercado, foi contratada para a campanha de Perillo em 2010 e, empurrada para dentro do imbróglio Cachoeira, viu-se obrigada a confessar que havia recebido dinheiro sujo em pagamento do serviços prestados para Marconi Perillo em 2010, conforme reportagem que você pode ler aqui. Chamada à CPMI instalada para apurar o envolvimento de servidores da administração estadual com o bicheiro Cachoeira, Ana de Lorenzo enviou documento à CPMI confessando que havia recebido R$ 28 mil da empresa fantasma Alberto & Pantoja Construções Ltda, em pagamento de parte dos serviços encomendados por Perillo, cujo total era de R$ 56 mil. Diante desse fato, como é possível acreditar nas pesquisas divulgadas por um instituto que fez parte do staf de campanha do candidato que ele aponta como primeiro colocado nas pesquisas? Teríamos que ser muito ingênuos para acreditar nos números apresentados pelo SERPES e em todos os outros que não dispõem de um mínimo de credibilidade. O que existe em Goiás é um projeto de manipulação da opinião pública que usa os expedientes das pesquisas eleitorais, e da propaganda como um todo, para induzir e alienar o povo goiano. Não se permita ser vítima dessa prática criminosa.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Após inviabilizar acordo para salvar a CELG, Perillo a entrega por valor simbólico.

Mais um triste dia para os goianos. Marconi Perillo, governador do estado, apagou a luz da CELG e encerrou um imbróglio criado por sua vaidade e arrogância. Foi assinado hoje (27/08) o acordo que transfere 51% das ações da Centrais Elétricas de Goiás - CELG para a Eletrobrás. Pelo controle acionário da companhia, o Estado de Goiás ira receber míseros R$ 56 milhões, algo em torno de 0,86% do valor de mercado da empresa, avaliada em R$ 6,5 bilhões, de acordo com estudos da Universidade Federal de Goiás. O desfecho trágico para os goianos, que perdem uma das maiores empresas goiana, é resultado do boicote que o Governador Perillo fez ao acordo proposto pelo governo anterior, comandado por Alcides Rodrigues. Em 2010, Alcides havia pactuado com o Governo Federal um acordo para saneamento das dívidas da CELG que permitira a reestruturação da empresa e que manteria 95% das ações da estatal em poder do Estado. Entretanto, como Governador Eleito, Perillo oficiou ao Presidente da Caixa Econômica Federal, instituição financeira responsável pela liberação do empréstimo solicitado por Alcides, colocando-se contra a operação e inviabilizando o negócio. O resultado foi desastroso. Sem condições de saldas suas dívidas, a CELG não pode reajustar suas tarifas e nem receber aportes, o que a inviabilizou por completo, privando milhares de goianos de uma prestação de serviço de qualidade. Recentemente a companhia foi considerada a pior distribuidora de energia elétrica do país. Hoje os goianos dão adeus ao controle acionário da empresa, mas continuarão amargando a dívida, algo perto de R$ 7 bilhões. Por pura vaidade, Perillo simplesmente fez virar fumaça o patrimônio dos goianos. Mais um "grande" legado do pior governo da vida dos goianos.
Em tempo: o Deputado Ronaldo Caiado, candidato ao Senado por Goiás, promete ir a justiça para barrar o que ele chamou de "acordo obscuro em ano eleitoral". 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Programa Eleitoral de Perillo mente para a população goiana.

Mais uma vez a comunicação do Governo de Goiás tenta confundir a opinião pública. Nessa segunda (25/08), no seu programa político eleitoral gratuito, a coligação do candidato a reeleição, Marconi Perillo, veiculou a informação mentirosa de que o estado doou 50 caminhões para coleta de lixo em Goiânia. Imediatamente o Procurador Geral do Município, Carlos de Freitas, rebateu a informação inverídica. Em nota, Freitas disse que "diante das informações erradas apresentadas no programa eleitoral da Coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás (sic), do candidato Marconi Perillo, julgo extremamente importante esclarecer para a população de Goiânia e de Goiás a verdade sobre o convênio assinado pela Prefeitura de Goiânia e o Estado para a compra de caminhões coletores de lixo". Ainda segundo a nota, "no dia quatro de julho, último prazo para as transferências de recursos em função do período eleitoral, o Estado depositou a quantia em conta errada, o que ocasionou o estorno do valor pelo Banco Central. O Estado, alegando a incapacidade de efetuar novo depósito, deixou de fazê-lo". Concluindo, Carlos de Freitas, destaca, para o conhecimento de todos, que "a Prefeitura de Goiânia não recebeu do Estado qualquer recurso para a coleta de lixo na capital, e que os serviços estão sendo feitos exclusivamente com equipamentos da administração". O Procurador encerra repudiando, veementemente, a prática "distorcida do programa eleitoral do candidato Marconi Perillo, pois entendemos que teve o propósito tão somente de confundir a opinião pública e denegrir a imagem da administração". Que o povo goiano saiba discernir a estratégia politiqueira da comunicação do Governo Estadual e perceba o quão nociva tem sido essa prática para o povo goiano.

A íntegra da Nota Oficial você pode ler aqui    

domingo, 24 de agosto de 2014

O Governo de Goiás e a manipulação da opinião pública: a democracia corre perigo.

O domínio dos meios de comunicação de massa foi o método usado pelo estado fascista de Hitler e Mussolini para divulgar suas ideologias. Ao passo que seus discursos eram transmitidos constantemente, a censura às opiniões contrárias era uma prática corrente. Já naquela época, Hitler descobriu que "uma mentira contada mil vezes, virava verdade" e, assim, achou no domínio da comunicação, o meio eficaz para manter a liderança sobre o povo, propagando-se um deus. Em Goiás vivemos algo parecido. Desde a deflagração da Operação Monte de Carlo, da PF, que revelou um grandioso esquema criminoso dentro da alta cúpula do governo estadual, Marconi Perillo, governador, que também foi citado como integrante da organização criminosa, inclusive respondendo por isso no STJ, iniciou sua estratégia de controle da informação e da opinião. Num primeiro momento usou da "judicialização da opinião", onde mais de 40 pessoas foram processadas pelo Governador por exporem suas opiniões, que eram contrárias ao mandatário de Goiás. Concomitantemente, o governo de Perillo começou a investir pesado nos meios de comunicação do estado. Jornais impressos, digitais e blogs, receberam vultuosas quantias de uma milionária campanha estatal de propaganda. Em três anos e meio, quase R$ 500 milhões, ou seja, meio bilhão de reais, foram gastos em publicidade e, obviamente, apenas os veículos simpáticos ao Governador foram agraciados com essa verba pública. Em contrapartida, a mídia goiana tem manipulado a opinião pública, de forma a criminalizar a atuação da oposição ao governo e de constranger àquelas vozes dissonantes a Perillo. Onde antes se lia notícias, o povo, agora, lê "editoriais" cuidadosamente elaborados e redigidos para enganar, confundir e alienar o cidadão goiano. Sob a máxima de Hitler, mentiras e falácias são usadas para conter o avanço da verdade, para desmerecer quem ouse mostrar a real situação do estado e a corrupção que domina o palácio. Às vésperas da eleição, esses veículos que fazem parte da "comunicação estatal", encomendam pesquisas e mais pesquisas eleitorais, as quais, obviamente, trazem sempre Perillo disparado à frente dos demais concorrentes ao governo. Renomados analistas políticos são, constantemente, "ouvidos" por esses meios de comunicação cooptados e, em matérias absolutamente tendenciosas, opinam de forma a confundir o povo, fazendo-o crer que é feio mostrar a verdade, que isso é baixaria e que a moral e a probidade não devem ser levados em consideração na hora de votar. Diuturnamente, blogs, como o tal Goiás24Horas, que dizem operar do 9º andar do Palácio do Governo, criados para disseminar as falácias e sofismas divulgados pelos meios de comunicação, agem nas redes sociais e na internet cumprindo o papel de maximizar o que já se leu nas mídias compradas. Nesse círculo vicioso, o cidadão não tem mais acesso às notícias, aos fatos e é conduzido pela vontade de um intrincado esquema de comunicação criminosa, cuja finalidade é manter no poder o Governo que aí está. Por tudo isso é que afirmamos: "a verdade está na cara, mas nada acontece". O povo goiano está sendo levado ao um estado de letargia nunca antes visto em Goiás e a democracia respira por aparelhos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Governador de Goiás, às vésperas da eleição, joga com a esperança dos excedentes concursados da PM/GO.

Notícia veiculada hoje (22/08) no Jornal Opção, dá conta de que Marconi Perillo informou que autorizou a prorrogação do prazo para convocação dos remanescentes do último concurso da PM/GO. Esses remanescentes são aqueles homens e mulheres que ficaram acampados por 99 dias numa ilha entre o anel interno e o externo da Praça Cívica, em frente ao Palácio Pedro Ludovico, no centro de Goiânia. É a mesma turma que tentou por diversas vezes uma audiência com Perillo, mas nunca foram recebidos. Em busca da nomeação que entendem ser de direito, esse pessoal foi até o Senado, onde o orador da turma fez duras críticas ao governo de Goiás que, em detrimento desses concursados, preferiu nomear soldados temporários para preencher o quadro de polícias militares no estado de Goiás. Os chamados SIMVE, objetos de ADIN junto ao Tribunal de Justiça de Goiás, ocupam as vagas que deveriam ser daqueles que prestaram concurso público e cumpriram todas as etapas do certame. O discurso de Perillo candidato soa absolutamente eleitoreiro, haja vista já ter descartado o chamamento desse pessoal. Em coletiva à imprensa, em fevereiro de 2014, Marconi Perillo foi peremptório: "Não existe legalidade para convocar excedentes da PM". E foi além: "o que existe hoje em Goiás é a maldade de algumas pessoas que tentam confundir a cabeça da população. Eles não passaram no concurso, ele foram reprovados!" É de ser perguntar: se o Governador tinha essa convicção em fevereiro/2014, chamando de "maldade" a defesa da expectativa daquela turma, por que agora, às véspera das eleições, autorizou a prorrogação do prazo para a convocação dos excedentes da PM/GO? Isso sim é maldade. Isso sim é confundir a cabeça da população. Isso sim é demagogia. Essa estratégia de alimentar a esperança dessa turma, jogando com o sonho de milhares de pessoas, abusando da boa-fé desses homens e mulheres, sabendo que não será possível fazê-lo, tudo em troca de votos, é de uma covardia sem tamanho. Que Goiás saiba reagir a esse populismo barato.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Governador de Goiás perde no TRE-GO e página do movimento #ForaMarconi continua no ar.

Recentemente o decano do STF, Ministro Celso de Melo, ao suspender decisão que condenava a Editora Abril, proferiu um dos mais brilhantes votos a favor da liberdade de expressão e opnião: "O Estado - inclusive o Judiciário - não dispõe de poder algum sobre a palavra, sobre as ideias e sobre as convicções manifestadas pelos profissionais dos meios de comunicação social", disse, e completou: "pouco importa se as opiniões expressadas são duras, irônicas ou até mesmo impiedosas. Há que se manterem livres!" Seguindo a mesma linha, o Juiz Eleitoral Auxiliar, Dr. Rodrigo de Silveira, em decisão proferida em sede de Representação Eleitoral manejada por Marconi Perillo, candidato ao Governo de Goiás, em face de Facebook Serviços On Line do Brasil Ltda., mandou ao arquivo a pretensão do Governador de Goiás de ver retirada do ar a página oficial do movimento #ForaMarconi. Consubstanciando sua decisão, o magistrado escreveu:  "com efeito, a mera indicação do endereço eletrônico de “perfil” no Facebook não constitui meio válido para impugnação de supostas propagandas eleitorais irregulares, pois a inclusão de maneira genérica de toda a página eletrônica como propaganda eleitoral irregular pode engendrar violação aos princípios constitucionais da liberdade de expressão e manifestação do pensamento, corolários do Estado Democrático de Direito". E, decretando a derrota do homem que tem o hábito de judicializar toda e qualquer tipo de crítica, sentenciou: "ante o exposto, revogo os efeitos da liminar concedida e julgo extinta a presente representação".

A íntegra da decisão você pode ler aqui    

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Pesquisa SERPES sobre segurança em Goiás deixa dúvidas.

A pesquisa SERPES produz outra pérola em Goiás. Ou falta critério para as pesquisas ou, simplesmente, os entrevistados estão zombando dos entrevistadores. Capa de "OPopular" de hoje (19/08), traz em letras garrafais a seguinte manchete: "População dá nota 5 para a segurança. 24% da zero". A análise matemática da referida pesquisa nos permite certos questionamentos, que colocam em dúvida o resultado do levantamento. Senão vejamos: se 24%, ou seja, 1/4 da população, deram nota zero à Segurança Pública do Estado de Goiás, a porcentagem daqueles que opinaram e deram nota superior a zero para a Segurança Pública de Perillo, foi de 76%. Se a média final, incluindo os 24% que deram zero, como apregoado pela pesquisa, foi 5, podemos inferir que a média dos 76% que opinaram teria que ser, necessariamente, 7 pontos percentuais, em se aplicando a regra de arredondamento. E considerando, numa hipótese plausível, que 50% desses 76% deram nota 5 (cinco) para a SSP-GO, necessariamente os outros 50%, dos 76%, teriam que ter dado nota 9 (nove). Teríamos que admitir que 38% dos goianos avaliaram com nota 9 a insegurança que assola Goiás. Isso é praticamente impossível diante do quadro que Goiás atravessa. Ou seja, a pesquisa SERPES, mais uma vez, não guarda verossimilhança com a realidade.

domingo, 17 de agosto de 2014

Pesquisa SERPES/OPopular aponta que Iris Rezende cresceu 156% e chega na frente de Perillo.

As pesquisas eleitorais em Goiás viraram rotina. Todo dia temos números novos e não há novidades: Marconi sempre liderando. As ruas, entretanto, não refletem o que vem sendo mostrado pelas pesquisas eleitorais. Há forte resistência do eleitor em aceitar a reeleição de Perillo. Não obstante, a pesquisa SERPES/OPopular, divulgada hoje (17/08), traz números interessantes na espontânea, que é aquela em que o eleitor opina sem que lhe seja apresentada uma lista com os nomes. Ou seja, o eleitor não é induzido e diz em quem realmente tem a intenção de votar em outubro próximo. Nessa modalidade, divulgada hoje, Marconi Perillo aparece com 22,6% de intenções de votos e Iris Rezende com 14,1%. Marconi cresceu 31,4% em relação a pesquisa anterior (de 17,2 para 22,6%) e Iris Rezende cresceu vertiginosamente 156,36% em relação a rodada anterior, passando de 5,5 para 14,1% das intenções de votos.
Conforme pode ser acompanhado na planilha ao lado, o percentual de indecisos caiu de 66% para 50,1%, o que nos permite crer que 15,8% desses eleitores já decidiram seus votos. Pela análise dos números, podemos afirmar que Iris Rezende absorveu 54,4% dos votos daqueles outrora indecisos que, nessa rodada, decidiram o voto. Já Marconi Perillo ficou com 34,2% desses votos. Considerando que essa tendência prevaleça até a eleição de outubro próximo, é crível afirmar, segundo os números da Pesquisa SERPES/OPopular, que Iris Rezende chegaria ao final do primeiro turno com 41,42% dos votos e Marconi Perillo com 39,76%. Marchariam para o 2º turno tecnicamente empatados, de acordo com a margem de erro da pesquisa. Portanto, segundo a pesquisa, as chances de vitória de Iris Rezende são reais.


sábado, 16 de agosto de 2014

O IBOPE não é confiável, diz Perillo.

"Toda pesquisa eleitoral é séria e confiável, desde que me favoreça". É esse o juízo que todo candidato faz das pesquisas eleitorais. Marconi Perillo não é diferente. Em 2013, quando a pesquisa IBOPE/CNI avaliou a aprovação de 11 governadores do país, Marconi, avaliado como o 2º pior, com 21% de aprovação, disse que o instituto não é confiável. Em nota, o Governador de Goiás escreveu: "O IBOPE tem um histórico ruim em Goiás. Os números de suas pesquisas locais quase nunca se confirmam". Em pesquisa divulgada ontem (15/08) e realizada pelo mesmo instituto que Perillo disse não ser confiável, o candidato governador aparece com 41% das intenções de votos, tendo subindo, vertiginosamente, 6 pontos em 12 dias. Considerando que não há fatos, nem novos e nem plausíveis, para a ascensão de Perillo, temos que concordar que os números IBOPE são um tanto quanto fantasiosos. Aliás, todos os institutos têm trazido números que não coadunam com as ruas e mais parecem peças publicitárias de um governo que teima em torrar dinheiro público com publicidade pessoal. Já foram gastos mais de R$ 500 milhões em propagandas só nesse terceiro mandato de Marconi Perillo. O sentimento das ruas é por mudanças e a tendência é que o IBOPE, mais uma vez, erre seu prognóstico em Goiás.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A verdade está na cara, mas não se impõe. Isto é um fato inédito na história de Goiás.

Em meados de 2010, Arnaldo Jabor escreveu um primoroso texto, indignando-se com a parcimônia da população em relação à corrupção e os corruptos. Logo no início, Jabor pergunta: "O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, “explicáveis” demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira". E agora, em 2014, essa mesma pergunta pode ser feita aos goianos: o que foi que nos aconteceu? Toda a verdade sobre o criminoso esquema do bicheiro Cachoeira já foi descoberta, os crimes foram provados, haja vista a condenação de parte dos envolvidos (Carlos Cachoeira foi condenado a 39 anos de cadeia). A cassação de Demóstenes Torres, acusado de integrar o esquema e a abertura de inquérito pelo STJ contra o Governador de Goiás, Marconi Perillo, escancaram a verdade das acusações. 
                          Em outro trecho, Jabor anota: "Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada, broxa". De novo nos remetemos a história recente de Goiás, senão vejamos: com a eleição de Marconi Perillo para o seu 3º mandato, uma verdadeira quadrilha se enfiou no governo, conforme desvendou a Operação Monte Carlo da Polícia Federal. O relatório final da CPMI criada para investigar o esquema criminoso, às fls 1611, é taxativo: "Seguindo esse script de ocultação e negativa de vinculação com a organização mafiosa, o Governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo, e grande parte de seu staff procuraram, de forma ostensiva, se distanciar da pessoa de Carlos Cachoeira, sua Organização Criminosa e suas atividades ilícitas, ao mesmo tempo em que mantinham, na intimidade de gabinetes refrigerados e em encontros sociais privados (o Governador e seus fâmulos), uma íntima e promissora relação com o chefe do grupo criminoso e seus acólitos. Assim, e a despeito de todas as tentativas que fez o Governador do Estado de Goiás de se desvincular de qualquer proximidade da pessoa de Carlos Cachoeira e da organização mafiosa por este chefiada, ver-se-á, ao longo do presente Relatório, que havia efetivamente uma estreita e bem azeitada parceria política e econômica entre ambos". 
                         Mesmo diante da verdade dos fatos, os goianos não reagem. A letargia toma conta do povo que assiste, passivamente, Perillo e seu governo perpetuando-se no poder: querem 20 anos. Ainda parafraseando Jabor, "os membros do governo goiano, pilhados no mal feito, riem da verdade, viram-nos as costas, passam-nos a mão na bunda. A verdade se encolhe, humilhada, num canto". A imprensa local, leniente e interesseira, serve de folhetim ao negligenciar a verdade aos cidadãos goianos, beneficiando o governo midiático de Goiás. Com isso, Perillo, amparado em sua imagem de “povo”, consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações “falsas”, sua condição de cúmplice e comandante em “vítima”. E a população ignorante engole tudo. Marconi reeleito será a prova de que os delitos compensaram. A mentira será verdade.



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Marconi pediu, o MP/GO investigou e atestou a idoneidade de Iris Rezende!

Iris Rezende foi, por 6 anos, investigado pelo MP/GO
que ao final concluiu por sua ilibada honestidade.
A pedido de Marconi Perillo, então deputado federal, o Ministério Público Estadual instaurou, em 1998, Inquérito Civil Público para investigar possível enriquecimento ilícito de Iris Rezende Machado. Por seis anos o MP/GO investigou a vida patrimonial de Iris Rezende, que, sem nenhuma resistência, autorizou que se levantasse informações bancárias junto a todas instituições financeiras em operação no país, suspendendo seu sigilo bancário. Na época, Perillo suscitou que seria impressionante o valor e o volume das operações financeiras realizadas pelo pai de Iris Rezende, senhor Filostro Machado Carneiro, o que levaria a entender que seria feita lavagem de dinheiro por parte de Iris. Questionou, ainda, como Iris havia obtido dividendos do Frigorífico Vera Cruz S/A. Depois de uma verdadeira devassa em suas contas bancárias e levantamentos juntos aos cartórios de imóveis, além das informações colhidas pelo Parquet e informações prestadas pelo próprio representado, o Ministério Público passou a análise dos fatos suscitados por Marconi Perillo. Em determinado ponto do relatório, o Promotor Humberto Machado anotou: "quanto ao fato do investigado ter recebido dividendos do Frigorífico Vera Cruz S/A, verifica-se, por exemplo, das atas das reuniões realizadas pelos acionistas do referido frigorífico, que o senhor Iris Rezende Machado, já nos idos de 15.08.1964 participava, como acionista, das assembleias ordinárias realizadas pela empresa". E conclui: "portanto não procede a alegação de recebimento indevido de dividendos". Depois de investigar ponto a ponto as denúncias de Marconi Perillo, o Ministério Público de Goiás entendeu que, além da sua própria investigação, as provas carreadas nos autos pelo investigado, Iris Rezende Machado, seriam suficientes para rechaçar as acusações a ele imputadas e decidiu: "Nesse sentido, não encontrando respaldo legal ou fático para a propositura de ação civil e, inexistindo outras diligências a serem realizadas nos autos, determinamos o arquivamento do procedimento respectivo, na forma do Art. 9º da Lei nº 7347/85".
                      Obviamente, a honestidade é um dever de todo homem, seja ele público ou não, mas a verdade é que Iris Rezende Machado possui um atestado de honestidade chancelado pelo Ministério Público de Goiás o que lhe confere ilibada idoneidade moral. Ao contrário, Marconi Perillo enfrenta no STJ vários processos, inclusive penais, entre eles o que apura sua participação no esquema criminoso comandado por Cachoeira, que foi desbaratado pela Polícia Federal no curso da Operação Monte Carlo. 

Clicando aqui você confere, na íntegra, o relatório do Ministério Público e o pedido de arquivamento do pedido de investigação contra Iris Rezende, por falta de respaldo legal e fático.

Já clicando aqui você tem acesso ao relatório do Min. Relator Humberto Martins do STJ, acerca do Inquérito Penal que apura ilícitos de Marconi Perillo.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Presidente do PSDB goiano mente para a população goiana

O presidente do PSDB goiano, Paulo de Jesus, em nota à imprensa e divulgada no Jornal Opção, na coluna "últimas notícias" do dia 11/08, mente para o povo goiano, sem nenhum constrangimento. Na nota intitulada "Iris deve a verdade à população de Goiás", o tucano diz que o governador de Goiás, Marconi Perillo, ao contrário de Iris, abriu todos os seus sigilos e "foi amplamente investigado, como ninguém jamais foi na história deste estado" (sic). Essa é uma grande mentira e uma vergonhosa falácia usada pelo dirigente tucano para mudar a verdade dos fatos. A verdade é que o STJ - Superior Tribunal de Justiça, por deferimento do Ministro Relator Humberto Martins, instaurou "Inquérito para formação da Opinio Delicti do Ministério Público" para apuração de delitos praticados pelo Governador de Goiás, Marconi Ferreira Perillo Júnior, conforme decisão que pode ser lida aqui. O inquérito diz respeito a suposta participação de Perillo no esquema comandado pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira e que veio à tona a partir de investigações da Polícia Federal, naquela que ficou conhecida como Operação Monte Carlo. Ou seja, o governador goiano não foi investigado: ele está sendo investigado! E não há sigilos abertos a quem quer que seja, pois o processo corre em segredo de justiça. 
                       Segundo o relatório do STJ, o MPF aponta uma série de elementos "que demonstram a existência de uma relação de proximidade entre o Governador Marconi Perillo e Carlinhos Cachoeira, que seria demonstrada por interceptações telefônicas e referências de encontros entre o Governador e o bicheiro, sendo possível identificar, com certeza, pelo menos um deles, ocorrido em 5/5/2011, durante um jantar na casa do Senador Demóstenes Torres, além de referências à influência de Cachoeira sobre nomeações de pessoas para cargos comissionados em diversos órgãos do Estado de Goiás, notadamente no DETRAN-GO".
                        Já Iris Rezende, como atesta o próprio MP/GO, autorizou o levantamento de todas as suas informações junto as instituições bancárias do País, conforme documento que você pode ler aqui. Ao final de toda investigação, o Ministério Público anotou: "Nesse sentido, não encontrando respaldo legal ou fático para a propositura de ação civil e inexistindo outras diligências a serem realizadas nos autos, determinamos o arquivamento do procedimento respectivo". Iris, sim, teve sua vida levantada pelas investigações do MP/GO, que avaliou sua evolução patrimonial e ao final deu-lhe o atestado de idoneidade que poucos políticos goianos e brasileiros têm. 
                                 Portanto, quem deve a verdade à população é o Senhor Paulo de Jesus, que como dirigente partidário não poderia distribuir mentiras e falácias, facilmente desconstruídas, já que a verdade é cristalina em Goiás. 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Crimes em Goiás: Governo muda o foco, culpa a oposição e constrange quem cobra segurança.

Incompetente para dar respostas à sociedade e sem projetos para conter a onda de violência sem precedentes que assola Goiás, o Governo do Estado usa estratégia pouco convencional para conter o desgaste que a onda de crimes vem causando ao candidato governista, que é também o Governador do Estado. Valendo-se da sua força sobre os meios de comunicação do estado, o Governo transfere a responsabilidade para a oposição e, pasmem, para o povo que cobra solução para os assassinatos em série, que já vitimaram mais de 15 mulheres em Goiânia. Sites e jornais ligados ao Governador espalham a falaciosa tese de que o pânico é causado pela oposição que tenta tirar proveito eleitoreiro dos crimes. Com essa estratégia, Perillo tenta passar a falsa ideia de que está tudo bem, tudo ótimo, que a criminalidade em Goiás está caindo e que a culpa por tanta violência é das pessoas que espalham notícias de crimes. Não é verdade. A situação em Goiás é gravíssima e milhares de jovens mulheres têm mudado suas rotinas com medo do homicida que continua à solta. O Governo tentou o quanto pode não dar publicidade dos casos, mas diante da repercussão negativa saiu da sua zona de comodidade para atacar a oposição, como se a responsabilidade não fosse dele. Pessoas ligadas ao governo deflagram nas redes sociais boatos criminosos de que os crimes, que levaram a população ao pânico, estariam sendo cometidos por policiais a mando de políticos da oposição para criarem fatos negativos para o governador. Tudo numa tentativa insana de eximir o Governador do Estado da sua parcela de culpa. Nos últimos 16 anos, período em que o Estado é governador por Marconi Perillo (PSDB), a taxa de homicídios cresceu 198% no estado. A polícia militar continua com o mesmo contigente de 1998 e a polícia civil teve seu efetivo diminuído em quase 50%. Acusado de participação no maior esquema de corrupção da história de Goiás, conforme relatório da CPMI do Cachoeira, instaurada a partir da Operação Monte Carlo da PF, que investigou o bicheiro Carlos Cachoeira e sua ligação com núcleos do Governo de Goiás, Marconi Perillo, desde 2012, a fim de se manter no cargo, priorizou os gastos com propagandas em detrimento de outras áreas. Foram gastos mais de R$ 450 milhões em propaganda em três anos e meio de governo do seu terceiro mandato. Enquanto isso, a violência atingiu números surreais em Goiás e, principalmente, em Goiânia. Hoje, as vozes dissonantes são assediadas moralmente para que não exponham a indignação que toma todos os homens e mulheres de bem do Estado de Goiás. Entretanto, por uma questão de sobrevivência, o povo não se cala e, cada vez mais alto, grita por providências!

domingo, 10 de agosto de 2014

Dia dos pais!




Parabéns a todos os pais que, 
com abnegação e dignidade, 
conduzem seus filhos pelos 
caminhos do bem!

sábado, 9 de agosto de 2014

Governador de Goiás censura perfis no Facebook

No auge da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desbaratou uma das maiores organizações criminosas em Goiás, comandada pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que teria ramificações dentro da administração pública do estado, inclusive, segundo a própria PF, com participação da cupúla do governo, Marconi Perillo processou judicialmente mais de 42 pessoas, entre cidadãos comuns, jornalistas, blogueiros e tuiteiros, tudo com o intuito de censurar notícias e juízos de valores sobre sua participação no imbróglio. Muitas ações acabaram sendo mandadas ao arquivo, mas a prática do senhor governador de Goiás, de se judicializar a opinião, continua em voga. Recentemente, Marconi Perillo ajuizou na justiça goiana, ação com o intuito de censurar o Facebook. O processo corre na 10ª Vara Cível de Goiânia. Contudo, sem resposta da justiça comum, Perillo encontrou outro caminho para calar as vozes dissonantes no estado. Mal começou a campanha eleitoral em Goiás, o Governador de Goiás, que também é o candidato da base governista e busca a reeleição para um quarto mandato no estado, tem recorrido à Justiça Eleitoral para censurar perfis contrários a sua atuação como governador e não simpáticos a sua reeleição. As vítimas, dessa vez, foram os perfis #ForaMarconi e Cristina Kott. Em decisão liminar, o juiz auxiliar eleitoral Rodrigo de Silveira, do TRE-GO., acatou pedido de Marconi Perillo e mandou tirar do ar os referidos perfis, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Mesmo reconhecendo os princípios constitucionais da liberdade de expressão, o Juiz concedeu a liminar e determinou ao Facebook que proceda a suspensão dos perfis. Lamentavelmente, Marconi Perillo continua demonstrando que não tem apreço pela democracia que o fez governador por três mandatos e usa a justiça para calar quem enxerga em seu governo um dos piores da história de Goiás. Todas as postagens que integram os perfis alcançados pela decisão liminar se consubstanciam em fatos públicos e notórios, que é a associação entre Cachoeira e o Governo de Perillo, acervos facilmente encontrados em um infindável número de sites na internet. A pergunta é: será que vão tirar do ar a internet em Goiás?


Rosenwal Ferreira denuncia uma outra tese para os assassinatos de mulheres em Goiânia.

Em seu programa diário na Rádio Sucesso, o renomado jornalista Rosenwal Ferreira, um dos mais conceituados profissionais do jornalismo goiano, disse hoje, 08/08, que ouviu de uma graduada autoridade policial de Goiás que as mortes de mulheres em Goiânia, que têm levado pânico às mulheres e à sociedade em geral, não estariam sendo praticadas por um serial killer, como tem sido cogitado. Segundo Rosenwal, essa autoridade teria-lhe garantido que o motivo desses assassinatos seria outro, ainda mais grave que a hipótese de ser um psicopata o autor de tais atrocidades. O motivo, segundo essa fonte, seria retaliações de facções que cumprem pena no complexo penitenciário Odenir Guimarães, antigo CEPAIGO, em Aparecida de Goiânia, que tiveram certos privilégios cessados por uma atuação mais rígida da direção do presídio. O fim desses privilégios teria levado os "chefes" presidiários a determinarem que se iniciasse uma matança aleatória de pessoas em Goiânia até que as autoridades cedessem e restaurassem a situação de comodidade e conforto em que viviam até recentemente. Os assassinatos deveriam seguir um padrão que deixasse a população em pânico e surtissem os efeitos desejados. A escolha por vítimas mulheres, dessa forma, não foi por acaso. Não se pode dizer com certeza que seja esse o motivo dos mais de 17 homicídios cometidos contra mulheres desde fevereiro deste ano em Goiânia, todos em circunstâncias semelhantes, mas em se confirmando tal tese, o que já era feio, fica horroroso. Admitir que tais assassinatos foram tramados e ordenados de dentro do sistema penitenciário goiano é admitir a falência total do estado no quesito segurança. É admitir que a população está à mercê de bandidos que, ao invés de estarem segregados, estão decidindo quem vive e quem morre em Goiás. Essa tese provaria que o Governo de Goiás é absolutamente incapaz de garantir o mínimo de segurança ao cidadão e que se submete ao mando de uma facção criminosa já condenada pela justiça. Em se comprovando que os crimes sejam retaliações comandadas por presidiários, o governo de Goiás perde completamente a legitimidade enquanto garantidor da segurança pública e medidas urgentes, tal como a intervenção federal no estado, se impõem para garantir a vida dos goianos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Jayme Rincón, homem forte de Perillo, tem bens bloqueados por suposta fraude em licitações.

Jayme Rincón, homem de confiança de Perillo, tem
bens bloqueados pela Justiça.
Jayme Rincón, presidente da AGETOP - Agência Goiana de Transportes e Obras e homem forte do Governo de Marconi Perillo, teve seus bens bloqueados por decisão da Justiça goiana. A Juíza Zilmene Gomide, da 1º Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, determinou, liminarmente, o bloqueio de R$ 12 milhões das contas bancárias de Rincón e, caso não se chegue a esse valor, que sejam tornados indisponíveis bens móveis e imóveis. A decisão atende pedido do MP/GO e tem como causa a suposta fraude em licitações para contratação de empresas responsáveis pela recuperação da malha viária do estado. Jayme Rincón, que tem sido o porta-voz do governo Perillo e assume a defesa intransigente do governo, também foi citado no Caso Cachoeira e para não depor na CPMI, que apurou o escândalo em Goiás, apresentou atestados médicos dizendo-se vítima de um aneurisma. No relatório final da comissão, o relator, Odair Cunha (PT), pediu o indiciamento de Rincón por formação de quadrilha, corrupção passiva e outros crimes. No caso presente, a Juíza entendeu que Rincón agiu com dolo, ou seja, com intenção, ao levar adiante as licitações que estariam em desacordo com as normas legais, com reais possibilidades de danos ao patrimônio público. A decisão, proferida em sede de ação de improbidade administrativa, é liminar e Rincón ainda pode recorrer.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Crimes em Goiás: Governo muda o foco e diz que é eleitoreira a dor e o medo da população.

Incompetente para dar respostas à sociedade e sem projetos para conter a onda de violência sem precedentes que assola Goiás, o Governo do Estado usa estratégia pouco convencional para conter o desgaste que a onda de crimes vem causando ao candidato governista, que é também o Governador do Estado. Valendo-se da sua força sobre os meios de comunicação do estado, o Governo transfere a responsabilidade para a oposição e, pasmem, para o povo que cobra solução para os assassinatos em série, que já vitimaram mais de 15 mulheres em Goiânia. Sites e jornais ligados ao Governador espalham a falaciosa tese de que o pânico é causado pela oposição que tenta tirar proveito eleitoreiro dos crimes. Com essa estratégia, Perillo tenta passar a falsa ideia de que está tudo bem, tudo ótimo, que a criminalidade em Goiás está caindo e que a culpa por tanta violência é das pessoas que espalham notícias de crimes. Não é verdade. A situação em Goiás é gravíssima e milhares de jovens mulheres têm mudado suas rotinas com medo do homicida que continua à solta. O Governo tentou o quanto pode não dar publicidade dos casos, mas diante da repercussão negativa saiu da sua zona de comodidade para atacar a oposição, como se a responsabilidade não fosse dele. Pessoas ligadas ao governo deflagram nas redes sociais boatos criminosos de que os crimes, que levaram a população ao pânico, estariam sendo cometidos por policiais a mando de políticos da oposição para criarem fatos negativos para o governador. Tudo numa tentativa insana de eximir o Governador do Estado da sua parcela de culpa. Nos últimos 16 anos, período em que o Estado é governador por Marconi Perillo (PSDB), a taxa de homicídios cresceu 198% no estado. A polícia militar continua com o mesmo contigente de 1998 e a polícia civil teve seu efetivo diminuído em quase 50%. Acusado de participação no maior esquema de corrupção da história de Goiás, conforme relatório da CPMI do Cachoeira, instaurada a partir da Operação Monte Carlo da PF, que investigou o bicheiro Carlos Cachoeira e sua ligação com núcleos do Governo de Goiás, Marconi Perillo, desde 2012, a fim de se manter no cargo, priorizou os gastos com propagandas em detrimento de outras áreas. Foram gastos mais de R$ 450 milhões em propaganda em três anos e meio de governo do seu terceiro mandato. Enquanto isso, a violência atingiu números surreais em Goiás e, principalmente, em Goiânia. Hoje, as vozes dissonantes são assediadas moralmente para que não exponham a indignação que toma todos os homens e mulheres de bem do Estado de Goiás. Entretanto, por uma questão de sobrevivência, o povo não se cala e, cada vez mais alto, grita por providências!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Casal de radialistas ligados ao Governo de Perillo acusa a oposição e policiais pelas mortes de mulheres em Goiânia.

Na ânsia de criar um factóide que pudesse eximir o Governo de Goiás da responsabilidade sobre as mortes de mulheres em Goiânia, crimes supostamente praticados por um serial killer que vem agindo desde fevereiro, o radialista Luiz Gama e sua mulher Eni Isabel Aquino, acusaram, sem meias palavras, a oposição e os policiais goianos de estarem diretamente ligados com esses assassinatos. Depois da 12ª morte, ocorrida na tarde do último sábado e que vitimou a adolescente Ana Lídia Souza, de 14 anos, sentindo que a movimentação da sociedade pelo esclarecimento dessas mortes começava a ganhar corpo, Luiz Gama publicou em seu perfil no Twitter, sem apresentar provas da acusação, que "uma das linhas de investigação é matador ligado a grupo político em busca de gerar fato político contra o governo". Seguindo a mesma linha do marido, Eni Aquino postou: "BOMBA: Polícia tem fortes suspeitas que policiais ligados a políticos tão matando em Goiás!!!". É público e notório em Goiás, que o casal, autor das denúncias, é ligado ao Governador Marconi Perillo e foram, inclusive, objetos de reportagem da Revista Carta Capital que investigou suposta rede de espionagem em Goiás. Segundo a reportagem, Luiz Gama comandava uma central de grampos telefônicos cujas vítimas eram os adversários políticos do governador de Goiás. Nada, no entanto, ficou provado contra o Governador Perillo. 
                               É fundamental, principalmente em respeito às vítimas que sucumbiram à ação desse susposto psicopata, que esse casal apresente provas, nomine quem é esse "grupo político" que estaria patrocinando esses assassinatos e quem são os policiais acusados de cometerem esses crimes bárbaros. É imperioso, para que o caos e o pânico não se instale de vez em Goiás, que as instituições se manifestem a respeito dessas acusações, que os órgãos representativos das polícias goianas, tais como UGOPOCI, SINPOL/GO, PM/GO e SSPJ/GO, manifestem-se e exijam que provas sejam apresentadas, sob pena de permanecer a dúvida e o medo da população o que pode contribuir, sobremaneira, para o total descrédito das forças policiais goiana. Da mesma forma, é necessário que a oposição interpele essas pessoas e exijam as provas que embasaram as sérias acusações que proferiram.

sábado, 2 de agosto de 2014

Delegado Waldir denuncia omissão das autoridades nos assassinatos de mulheres em Goiânia.

Delegado Waldir: "nossas autoridades se mantêm
omissas e caladas."
Mais uma adolescente foi morta, essa tarde, em Goiânia, sob as mesmas circunstâncias de outras 11 vítimas. Ana Lídia de Souza, 14 anos, foi morta em um ponto de ônibus no Setor Cidade Jardim, região sudoeste de Goiânia, por volta das 14 horas desse sábado, por um motoqueiro em uma moto preta e que usava capacete preto. A tese de que seja o mesmo assassino voltou a ganhar forças depois desse episódio. 
                O Delegado Waldir, conhecido por suas críticas contundentes e verdadeiras, voltou a condenar a omissão das autoridades quanto aos casos em questão. "Enquanto os casos forem tratados de forma sigilosa, denegrindo algumas vítimas, não vamos chegar a lugar nenhum. Fazer de conta que não temos execuções de nossas mulheres é tapar o sol com a peneira", disse o delegado em sua página no Facebook. Ainda sobre o silêncio das forças de segurança do Estado, o delegado soou peremptório: "nossas Autoridades, que poderiam estar buscando informações para esclarecer a sociedade, também se mantêm omissos e calados. Tudo muito vergonhoso e doloroso" e termina perguntando: "será que esse criminoso precisará bater na porta da família de nossas autoridades para que cessem os crimes e o autor seja derrubado?"
                            Com mais esse caso, sobe pra 12 o número de mulheres assassinadas nas mesmas circunstâncias em Goiânia, só esse ano. Até agora nenhum dos homicídios teve resposta das autoridades. O medo é geral e o pânico começa a tomar conta dos goianienses. Até quando? Com a palavra o senhor Governador de Goiás.