domingo, 11 de janeiro de 2015

Marconi corta mais de R$ 30 milhões das Prefeituras e deixa Prefeitos em situação difícil.

Alegando créditos a mais feitos nos anos de 2011 e 2012, a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás - SEFAZ-GO, suspendeu o repasse aos municípios de mais de R$ 30 milhões referentes aos créditos do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Inicialmente a SEFAZ havia anunciado aos prefeitos que o repasse seria de R$ 39 milhões, no entanto o valor destinado aos municípios goianos foi de apenas R$ 8 milhões. O Presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Cleudes Baré lamentou a decisão da SEFAZ e disse que o órgão já havia anunciado o crédito. "Isso gerou expectativas e os prefeitos fizeram compromissos porque esse recurso entraria. Agora, as ordens de pagamentos foram feitas, mas não têm como serem pagas, gerando desgastes também para os fornecedores dos municípios", lamentou o presidente da AGM. Para Baré, os municípios não receberam o mesmo tratamento que têm dispensado ao Governador Marconi Perillo, já que sequer foram comunicados da decisão da SEFAZ. O Presidente da AGM propôs à SEFAZ que se fizesse a compensação desses créditos que o órgão alega ter feito a maior com os débitos que o estado possui com as prefeituras. Além de repasses do transporte escolar e da alimentação dos presos, o Governo Estadual deve às prefeituras 12 parcelas referentes à contrapartida estadual do Programa Saúde da Família (PSF), segundo a AGM. A atual secretária da Fazenda, Ana Carla, pediu até março para apresentar uma proposta para pagamento desses débitos, alegando que o estado passa por ajustes. Não se sabe, entretanto, que ajustes são esses, já que Marconi venceu a eleição propagandeando que o estado estaria com as contas absolutamente equilibradas. É bom os prefeitos, inclusive àqueles que caíram no "canto da sereia" de Marconi Perillo, irem se acostumando. Perillo não é mais candidato e não precisa mais bancar o bonzinho. A realidade, doravante, é outra e será de arrocho e promessas não cumpridas. Quem viver verá.

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