terça-feira, 31 de março de 2015

Em artigo contra Caiado, Demóstenes acusa Marconi de ter usado recursos públicos para comprar sua absolvição.

Em artigo publicado hoje, 30/03, no Jornal Diário da Manhã, intitulado "Ronaldo Caiado: uma voz à procura de um cérebro", o ex-senador cassado Demóstenes Torres, entre ataques ao Senador Ronaldo Caiado, a quem acusa de o ter traído e não o ter defendido quando foi acusado de ser membro da quadrilha de Carlos Cachoeira, desbaratada pela Operação Monte Carlo da PF e que culminou com a cassação do seu mandato de senador da república, faz uma revelação contundente e muito séria: a de que Marconi Perillo, governador de Goiás, comprou, com dinheiro dos cofres goiano, sua absolvição na CPMI do Cachoeira, que apurou o envolvimento do executivo goiano com o esquema comandado por Carlos Cachoeira. Como é de conhecimento público, o relatório final da CPMI que, entre outros, indiciava o governador de Goiás pela prática de diversos crimes, entre eles corrupção passiva e formação de quadrilha, só não foi votado por conta de um amplo acórdão político, que livrou Perillo e outros envolvidos no imbróglio. No artigo publicado, Demóstenes afirma que "o PSDB resolveu salvar Marconi Perillo, que gastou uma fortuna dos cofres públicos para custear sua absolvição", numa grave revelação de que recursos públicos podem ter servido a fins absolutamente escusos. Na condição de membro do Ministério Público Estadual, Demóstenes Torres tem a obrigação moral e institucional de revelar aos seus pares os fundamentos de sua acusação, possibilitando que o MP-GO apure as origens dos recursos que supostamente compraram a absolvição do governador de Goiás na comissão que investigou o caso Cachoeira, como afirma o ex-senador.

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