quinta-feira, 9 de abril de 2015

Marconi desautoriza a Secretária Raquel Teixeira e muda acordo com professores. O que já era ruim ficou pior.

Novamente os servidores públicos estaduais são compelidos a suportar a supressão de seus vencimentos para que o governo estadual alcance o propalado equilíbrio da máquina pública. Depois de mudar a regra para o recebimento de quinquênios, cortar promoções de oficiais da Polícia Militar, dos Bombeiros Militares e da Polícia Civil, atrasar pagamento de salários dos servidores do TJ e MP, dessa vez as vítimas são os Professores P-III e P-IV da rede Estadual de Ensino de Goiás. Em projeto enviado à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, o Governador Marconi Perillo destaca que o reajuste da mencionada classe de mestres dar-se-á somente em 1º de agosto de 2015. A data-base seria 1º de janeiro do corrente ano. O SINTEGO se disse surpreso e acena com a possibilidade de greve a partir do próximo mês. Segundo o sindicato dos trabalhadores em educação do Estado de Goiás, a proposta enviada pelo governo à assembleia não é o que vinha sendo discutido com a Secretária Raquel Teixeira, que propunha o pagamento em maio, retroativo a janeiro de 2015. Já a Professora Raquel Teixeira  pontua que a situação é muito mais séria do que se pensa: "eu fiz uma proposta em maio como o Data Base. O Governador é quem sabe o que pode ser pago. A questão financeira, as pessoas talvez ainda não entenderam. É muito mais séria do que se pensa", disse ela não escondendo o descontentamento com a mudança de sua proposta aos professores.

Ao desconsiderar a palavra empenhada da Secretária de Educação, Marconi Perillo tira autoridade da sua auxiliar e a coloca como figura inexpressiva nessa importante discussão, o que pode levá-la a perda total do controle sobre a pasta. 

Assim que a Professora Raquel Teixeira foi anunciada como secretária do governo Perillo, o blog Opinando publicou artigo de opinião, onde chamava atenção para o fato de que a competente professora pudesse estar sendo usada para esconder o fiasco iminente do quarto mandato do tucano. Sob o título "Raquel Teixeira na educação: o nome certo no governo errado", o artigo dizia que Teixeira não teria condições financeiras e nem autonomia para implantar seu projeto para a educação em Goiás. Essa é só a primeira prova de que estávamos certos.

Um comentário :

  1. Comentar algo que é visível e conhecido por todos os servidores públicos, torna-se até repetitivo. Mas a verdade é que o massacre aos professores continua...ele odeia professores! Provavelmente não gostava de estudar...kkkkkkkk

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